Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (10) com variação de +0,1%, valendo R$5,0110, após ter começado o dia cotado a R$5,0062. O Euro fechou o pregão com variação de -0,7%, a R$5,5036, após ter iniciado o dia em R$5,5424.
A moeda americana iniciou esta sexta-feira (11) cotada a R$5,0172, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5129.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Reino Unido – PIB mensal (jan)
04h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor mensal (fev)
05h00 – China – Novos empréstimos (fev)
07h00 – Zona do Euro – Cúpula de Líderes da UE
12h00 – EUA – Índice preliminar da Univ. de Michigan de Confiança do Consumidor (mar)
Brasil
09h00 – Brasil – IPCA mensal (fev)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois de encerrar o mês de janeiro com alta de 0,54%, o IPCA de fevereiro, cuja alta foi de 1,01%, mostrou que a situação da inflação neste ano pode ser mais aguda do que o esperado inicialmente.
É importante ressaltar que o recente impacto dos preços dos combustíveis sobre a inflação só será conhecido no IPCA relativo ao mês de março. Ainda assim, é importante ficar atento aos preços nos próximos dias porque o Congresso Nacional aprovou ontem (09) o projeto de flexibilização das alíquotas de impostos federais sobre os combustíveis.
Os preços do barril de petróleo passaram a subir novamente depois que os Estados Unidos interromperam momentaneamente as negociações com o Irã.
A boa notícia é que o presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu ter havido avanço nas negociações com a Ucrânia na intenção de um fim diplomático para a situação.
A tendência diária é de valorização do real.
Real x Euro
Na Europa, a variação de preços ao consumidor alemão mostra que a inflação continua muito viva na Zona do Euro.
Segundo a Destatis, a inflação na Alemanha avançou 0,9% no mês passado, perfazendo uma inflação anualizada de +5,1%, ante +4,9% registrados em janeiro deste ano.
De modo análogo ao visto nos Estados Unidos e em grande parte dos países, a inflação alemã tem sido produzida principalmente pela elevação nos preços dos combustíveis, cujo aumento nos últimos 12 meses foi de +22,5%.
O aumento da inflação brasileira tem trazido a percepção de que a taxa básica de juros aumentará ainda mais que o projetado nos últimos meses de 2021 e isso deve intensificar o ingresso de capitais no país.
Esse fluxo de capitais em direção ao Brasil deve continuar pressionando o dólar para baixo. A tendência diária é de valorização do real.
Seguimos de olho.