Visão Geral
O dólar comercial fechou a última sexta-feira (08) com variação de -1,7%, valendo R$5,2562, após ter começado o dia cotado a R$5,3486. O Euro fechou o pregão com variação de -1,5%, a R$5,3535, após ter iniciado o dia em R$5,4358.
A moeda americana iniciou esta segunda-feira (11) cotada a R$5,2562, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3726.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – China – Novos empréstimos (jun)
Brasil
05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)
08h00 – IGP-M 1ª prévia (jul)
08h25 – Boletim Focus
15h00 – Balança comercial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Apesar da agenda de indicadores econômicos praticamente vazia no exterior, o mundo amanheceu azedo nesta segunda-feira.
As principais bolsas da Ásia fecharam em queda enquanto as bolsas europeias amargam quedas no começo do pregão.
O mau humor disseminado vem de novas e rigorosas medidas de distanciamento social na China, diante da descoberta de uma subvariante Ômicron com alto poder de contaminação. As medidas vieram justamente no momento em que alguns indicadores antecedentes mostram recuperação da atividade econômica local.
Além das questões diretamente relacionadas à pandemia, a inflação chinesa também frustrou as expectativas dos agentes ao indicar estabilidade em junho. O mercado esperava por uma deflação de 0,1% no mês. Com o resultado mensal a inflação anual subiu de 2,1% para 2,5%.
Não que a inflação chinesa seja uma ameaça como tem sido visto na maioria dos países ocidentais, mas uma inflação mais persistente por lá pode diminuir o tamanho e a extensão dos pacotes de socorro econômico promovido pelo banco central chinês e anunciados pela autoridade local na semana passada.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Na Europa, o mercado ainda digere a informação de que a economia local está crescendo a um ritmo cada vez menor, com tendência de médio e longo prazo à recessão.
A desaceleração da economia europeia é preocupante porque o Banco Central Europeu nem começou o movimento de aumento de juros, que deve iniciar efetivamente este mês.
Além disso, a queda acentuada no preço das principais commodities coloca em dúvida os próximos passos do banco central local. Afinal de contas, quando e qual o tamanho do aperto monetário que devemos esperar para a Europa?
Enquanto isso, uma eventual desaceleração da China no terceiro trimestre joga as bolsas para baixo e o Euro para cima.
A tendência do dia é de desvalorização do real.
Seguimos de olho.