O euro abriu o pregão de segunda-feira (16/jan) cotado a R$5,5210. Na abertura desta sexta-feira (20/jan), a cotação foi de R$5,5996. Portanto, houve uma desvalorização de 1,42% do Real frente à moeda europeia, revertendo, portanto, o movimento de valorização visto nas últimas duas semanas.
Com relação ao dólar, a moeda europeia ganhou força de maneira muito sutil, mas revertendo a trajetória da semana anterior. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,0835 na segunda (16) para US$1,0831, nesta sexta (20). Portanto, vimos uma depreciação do Euro de aproximadamente 0,03% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
Na zona do euro, a leitura é muito semelhante ao que vemos nos EUA, mas os sinais estão mais claros. A inflação, apesar de estar em lento ritmo de desaceleração, não apresenta sinais de que a política monetária está surtindo algum efeito. Paralelo a isso, a economia encontra-se fragilizada, principalmente pelas consequências da pandemia.
O grande problema que emergiu durante a semana, especialmente em função do posicionamento do Fed considerado leniente pelo mercado, foi a avaliação de que o Banco Central Europeu (BCE) não está combatendo efetivamente a inflação.
Funcionários da própria instituição se declararam insatisfeitos e esse movimento pode forçar mudanças por parte do BCE. A própria instituição já declarou que a inflação só deve voltar para a meta em 2025. Adicionalmente, o BCE alimenta algum otimismo.
De acordo com a ata da última reunião do banco, divulgada esta semana, a recessão econômica deve ser curta e superficial Ainda assim, a economia global vem desacelerando, com o contexto de incerteza política devido à guerra na Ucrânia e os riscos sobre a economia da China decorrentes da política de Covid-zero.
Confira no De Olho no Câmbio #208 a relação Real vs Dólar e do Real vs Libra Esterlina.
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