O euro abriu o pregão de segunda-feira (22/jan) cotado a R$5,4287. Na abertura desta sexta-feira (26/jan), a cotação foi de R$5,3339. Portanto, houve uma valorização de 1,7% do real frente à moeda europeia, revertendo o movimento de desvalorização que foi observado na semana anterior.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, mantendo a tendência da semana anterior. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,0881 na segunda (22/jan) para US$1,0870, nesta sexta (26/jan). Portanto, vimos uma desvalorização do euro de aproximadamente 0,1% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
A Zona do Euro continua a atravessar um processo de desaceleração. Embora a leitura preliminar dos PMIs de janeiro tenha sugerido uma leve melhora para o bloco, a Alemanha, principal economia europeia, observou um novo recuo do indicador, reforçando a continuidade do arrefecimento econômico no início de 2024.
Ao mesmo tempo, a política monetária do Banco Central Europeu segue restritiva, como apontou a decisão desta última quinta-feira (25), que optou por manter os juros em 4,50%.
Por mais intensa que possa ser a contração econômica — incluindo a provável recessão ainda em 2023 — as autoridades monetárias não desejam arriscar uma retomada das pressões inflacionárias, de forma que é improvável que ocorra um corte nas taxas de juros neste primeiro quadrimestre.
Apesar do IPC de dezembro apontar uma aceleração dos preços, o movimento já era esperado, e deve se manter no primeiro trimestre. Desde que o avanço não se intensifique além das projeções, a expectativa é de que a inflação europeia retorne para à meta do BCE ao longo do ano.
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