Veja 4 cuidados que um influenciador precisa tomar para seu conteúdo não perder o direito ao Adsense no YouTube. Entenda quais cuidados devem ser tomados em relação ao conteúdo e à gestão da sua conta.
Os pequenos canais do YouTube, com baixa a média influência, estão se adaptando às novas e rigorosas regras da plataforma quanto aos critérios de monetização dos vídeos postados.
O direito ao adsense no YouTube pode ser comprometido, já que quem produz conteúdo com o objetivo de ganhos deve agora adquirir um mínimo de mil inscritos e quatro mil horas de visualizações nos últimos 12 meses de vídeos postados.
Se você utiliza o YouTube como forma de fazer dinheiro — em ambiente nacional e internacional — deve atentar às exigências e adequar o seu canal para não sofrer penalizações. Confira neste post 4 cuidados a tomar para manter o seu AdSense!
O que é o AdSense do YouTube?
O Google já dispunha da ferramenta AdSense para sites, Com a compra do YouTube em 2006, incorporou também no canal. Com isso, as empresas pagam para fazer publicidade dentro dos sites ou canais e a remuneração é efetivada pela quantidade de cliques nesses anúncios.
O processo é cíclico e simples, as marcas pagam ao Google e o Google remunera o dono do canal que hospedou a publicidade. O que muda é que o gigante da internet está mais rigoroso, pois o AdSense filtra as propagandas antes de irem ao ar analisando sua relevância.
O Adsense no YouTube conta com quatro modalidades de anúncios:
- anúncios gráficos: aparecem à direita do vídeo em destaque e acima da lista de sugestões de vídeo;
- anúncios de sobreposição: exibidos nos 20% da parte inferior do seu vídeo;
- Cartões patrocinados: conteúdo que pode ser relevante para a audiência, como produtos exibidos no vídeo;
- anúncios in stream: exibidos antes ou depois dos vídeos .
Quais os 4 cuidados que você deve considerar para não perder a monetização do canal?
Embora as regras estejam severas será possível manter o canal no ar com a normalidade da remuneração. Para isso, é fundamental ter a ciência do que não deve ser postado para evitar problemas, atender aos critérios e continuar recebendo pelo conteúdo do seu canal.
São diversos conteúdos não permitidos para proteger quem visita os sites e canais.
O intuito maior é evitar que menores de idade tenham acesso a conteúdos inapropriados que possam alterar ou influenciar um comportamento para a agressividade, o ódio ou atentado contra a própria vida.
Confira:
- spam, práticas enganosas e esquemas;
- roubo de identidade;
- links no seu conteúdo;
- falsa interação;
- nudez e conteúdo de natureza sexual;
- miniaturas personalizadas;
- segurança infantil;
- automutilação;
- conteúdo nocivo ou perigoso;
- conteúdo violento ou explícito;
- organizações criminosas violentas;
- incitação ao ódio;
- assédio e ciberbullying.
Ao menor sinal de um conteúdo com essas características, o AdSense emite um aviso de violação das regras que pode comprometer o seu canal e consequentemente a remuneração que você espera dele.
Para evitar contratempos e continuar gerando a monetização do seu canal, é importante tomar os 4 cuidados a seguir e assim, garantir mais seguidores e um crescimento vertical longe de problemas.
1. Tenha apenas uma conta
Ter mais de uma conta no YouTube sugere que você pode estar tentando alguma manobra para enganar o AdSense e isso acarretar a perda da monetização em ambas as contas.
O ideal é investir recursos e tempo em apenas um canal e garantir que ele seja alimentado de conteúdo relevante para os visitantes. Mesmo que não haja a intenção, uma conta duplicada pode sugerir uma ação duvidosa.
2. Insira informações verdadeiras
Jamais insira informações falsas em seu canal. A visibilidade e o número de acesso crescem exatamente pela confiança que o seguidor tem no canal.
Em muitos casos o conteúdo do canal é responsável pelas mudanças no comportamento do seguidor, por isso, qualquer informação que não seja verdadeira, quando descoberta fará com que o dono do canal seja penalizado e perca o direito à monetização.
Atualmente há vários canais de fact checking, como o boatos.org, e-farsas, Agência Lupa e outros. Conferir nesses canais se a informação procede ajuda a evitar questionamentos sobre a veracidade da informação.
3. Produza conteúdos autorais
Se o conteúdo do seu canal não for de autoria própria e sofrer reclamações de plágio ou uso não autorizado sua conta, será enquadrada por ato ilegal e você poderá perder a monetização dos vídeos ou conteúdos em definitivo.
Os direitos autorais existem para garantir que o “dono” do conteúdo tenha poder legal sobre a criação e a utilização por terceiros implica em concessão do direito solicitado previamente, portanto, seja original.
4. Evite assistir seus próprios vídeos
Se a condição para a monetização é a quantidade de inscritos e horas de visualização, ao assistir os próprios vídeos você pode sugerir um ranqueamento fictício, visto que não será entendido como um usuário interessado nos conteúdos e sim uma tentativa de aumentar os números para driblar o AdSense.
Você percebeu que, embora esteja mais complexa a relação com o canal e a forma de monetização, o AdSense tem a missão de proteger e resguardar a visualização de conteúdo impróprio e assim, garantir um comportamento saudável em todas as esferas da sociedade.
Mantendo o seu direito à monetização no YouTube, você pode receber os pagamentos do Google AdSense pela Remessa Online. Somos a melhor opção para os influenciadores, porque temos o menor custo do mercado e disponibilizamos o pagamento em um dia útil.
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Resumindo
Os valores recebidos no canal do YouTube pelo Google AdSense são calculados com base no CPM (custo por mil impressões). Como o YouTube paga em dólares, a média é de U$ 1,65 no Brasil e U$ 4,5 nos Estados Unidos a cada mil visualizações — os canais de destaque e de maior relevância têm ganhos superiores.