Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (27) com variação de 0,2%, valendo R$5,5082, após ter começado o dia cotado a R$5,4964. O euro fechou o pregão com variação de 0,4%, valendo R$6,1604 após ter iniciado o dia em R$6,1338.
O dólar iniciou esta terça-feira (28) cotado a R$5,4950 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1539.
Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
05h00 – Zona do Euro – Empréstimos a Empresas não Financeiras (jul)
11h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto
Brasil
08h00 – FGV – Sondagem da indústria (ago)
14h30 – BCB – Fluxo Cambial (semanal)
14h30 – MTE – Caged (jul)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A sondagem da indústria de agosto, divulgada pela FGV, manteve-se estável em 101,7 pontos, interrompendo uma sequência de quatro leituras consecutivas de crescimento. O resultado reflete um movimento de compensação no setor, que vinha mostrando sinais de melhora nos últimos meses.
O Relatório Mensal da Dívida Pública referente a julho, que deveria ser divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, foi adiado, deixando o mercado sem uma referência importante sobre o endividamento do governo.
Por outro lado, a publicação do Caged de julho pelo Ministério do Trabalho e Emprego é aguardada com expectativa, pois trará dados sobre a criação de empregos formais no Brasil, um importante termômetro do mercado de trabalho.
Nos Estados Unidos, o foco do mercado está nos estoques de petróleo bruto, com a expectativa de recuo de 2,7 milhões de barris, um dado relevante para os preços do petróleo e para as estratégias de investimento no setor de energia.
O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de moedas, iniciou o dia em alta, mas os investidores ainda aguardam os dados do mercado de trabalho no Brasil e os resultados da Nvidia no exterior para ajustar suas posições.
Assim, o mercado de câmbio começa o dia sem direção definida.
Real x Euro
As principais bolsas da zona do Euro abriram em alta, impulsionadas pela expectativa positiva em relação ao balanço da Nvidia, uma das gigantes de tecnologia dos Estados Unidos. O otimismo dos investidores em relação ao desempenho da empresa está refletido nos mercados europeus, sugerindo um dia de ganhos para o setor de tecnologia.
Em contraste, a bolsa de Londres iniciou o dia em queda, influenciada pelo movimento de liquidação das commodities, que afeta negativamente ações de empresas ligadas a recursos naturais.
Na Zona do Euro, os empréstimos a empresas não financeiras cresceram 0,5% em julho em relação ao mês anterior, resultado que ficou em linha com as expectativas do mercado, sinalizando uma leve recuperação no crédito empresarial.
Sem grandes divulgações econômicas previstas para o restante do dia, o real inicialmente ganha espaço, mas sua cotação em relação ao euro permanece sem direção definida.
Seguimos de olho!