Economia e mercado

Acirramento de conflitos internacionais arriscam provocar novos aumentos de preços

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (26) com variação de -0,8%, valendo R$4,8140, após ter começado o dia cotado a R$4,8513. O Euro fechou o pregão com variação de -0,7%, a R$5,3116, após ter iniciado o dia em R$5,3520.

O dólar iniciou esta quarta-feira (27) cotado a R$4,8145 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3216. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

18h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto Semanal API

20h50 – Japão – Produção Industrial (Mensal) (Nov)

Brasil

08h00 – FGV – Sondagem da Indústria (Dez)

14h30 – Bacen – Mercado Aberto (Nov)

14h30 – Bacen – Estatísticas de Títulos de Dívida (3º Tri)

14h30 – Bacen – Fluxo Cambial (Semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Começamos a quarta-feira (27) com uma continuidade do movimento de valorização do real. Após quebrar o suporte de R$4,85, a cotação do dólar seguiu em queda, atingindo R$4,81, o menor patamar desde o  mês de agosto.

A instabilidade cambial ocorre em conjunto com desdobramentos no contexto internacional, em especial a intensificação dos conflitos no Mar Vermelho, que estão provocando um aumento nos fretes marítimos, assim como do preço do barril de petróleo.

Caso prossiga, tais desenvolvimentos arriscam provocar novos aumentos de preços nas economias desenvolvidas, logo após os dados recentes sugerirem o controle das pressões inflacionárias.

A possibilidade de um reaquecimento da inflação pode alterar as expectativas dos mercados em torno dos juros americanos e europeus, os quais podem permanecer altos por períodos maiores do que os imaginados anteriormente.

Assim, esperamos por uma correção, ainda que parcial, do movimento de valorização do real ao longo do dia.

Real x Euro

Enquanto os desdobramentos internacionais acontecem, o Brasil lida com seus próprios indicadores econômicos.

Após um ano de 2023 conturbado para a indústria, o setor encerrou dezembro em uma nota positiva.

A Sondagem Industrial, produzida pela FGV, apontou para um avanço de 2,6 pontos no nível de confiança, o maior crescimento observado desde outubro de 2022. Com o resultado, o setor industrial atingiu 95,3 pontos.

É necessário ressaltar, contudo, que o nível atual permanece abaixo dos 100 pontos, patamar considerado neutro, indicando que as expectativas seguem pessimistas.

Dessa forma, esperamos por uma desvalorização do real também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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