Principais atualizações da agenda econômica do Brasil e EUA

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (25) em estabilidade, valendo R$4,8173, após ter começado o dia cotado a R$4,8193. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,1457, após ter iniciado o dia em R$5,1732.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (26) cotada a R$4,8173, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1457.

Agenda de hoje 

Exterior

09h30 – EUA – PIB preliminar (1ºQ)

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

22h30 – China – Lucros Totais da Indústria (abr)

Brasil

08h00 – Sondagem da construção (mai)

08h00 –  INCC-M (mai)

• Geração de empregos formais Caged (abr)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Em dia de agenda de indicadores econômicos relativamente fraca, o mercado estará de olho nos indicadores dos Estados Unidos. 

O Departamento de Comércio mostrou que o PIB dos Estados Unidos caiu 1,5% no primeiro trimestre, contrariando a primeira leitura que havia registrado queda de 1,4% e as expectativas de mercado, que esperavam por uma revisão que apontasse uma queda menor, de 1,3%.

Dada a defasagem da leitura preliminar do PIB, os números de novos pedidos de seguro-desemprego passaram a ser acompanhados com maior atenção. O mercado teme por uma desaceleração mais importante da economia nas últimas semanas.

As últimas falas do comitê de política monetária dos Estados Unidos (FOMC) e o conteúdo da ata da última reunião do colegiado dão conta de que o FED passou a pensar em interromper o ciclo de altas na taxa de juros depois que dados do mercado imobiliário e varejista mostraram algum desgaste.

No Brasil, os indicadores de confiança mostram algum pessimismo com a aproximação das eleições e com a instabilidade política doméstica, que devem continuar trazendo turbulências ao mercado brasileiro no segundo semestre.

O mercado abre o dia sem direção depois que a economia norte-americana emitiu sinais de desaceleração ainda mais aguda no primeiro trimestre.

Real x Euro

Na Europa, a agenda de indicadores está quase completamente vazia, com exceção dos dados de segunda importância vindos da Itália. Neste sentido, o câmbio real euro deve responder aos desdobramentos da guerra na Ucrânia e aos resultados vindos dos Estados Unidos.

Além da geopolítica do velho continente, o câmbio em relação ao euro deve se movimentar também como resposta aos movimentos políticos domésticos, onde está sendo discutida a mudança de comando da Petrobras e diversos mecanismos que visam minimizar os impactos da inflação sobre a imagem do governo.

A tendência do dia é de estabilidade da moeda nacional em relação ao euro.

Seguimos de olho.