Economia e mercado

Ajustes depois do susto com a Ômicron

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta -feira (26) com variação de -0,8%, valendo R$5,6098, após ter começado o dia cotado a R$5,6561. O Euro fechou o pregão com variação de +1,7%, a R$6,3480, após ter iniciado o dia em R$6,2396.

A moeda americana iniciou esta segunda-feira (29) cotada a R$5,6085, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,3346.

Agenda de hoje

Exterior

07h00 – Zona do Euro – Confiança industrial (nov)

10h00 – Alemanha – Índice preliminar de preços ao consumidor (nov)

12h00 – EUA – Depoimento de Jerome Powell, presidente do FED

12h00 – EUA – Depoimento de Janet Yellen, Secretária do Tesouro americano

22h00 – China – Índice PMI da indústria de transformação (nov)

Brasil

08h00 – IGP- M (nov)

08h00 – Sondagem do setor de serviços (nov)

08h00 – Sondagem do comércio (nov)

08h25 – Boletim Focus

14h30 – Resultado primário do governo central (out)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar: depois de registrar aumento de 0,64% no mês de outubro, o IGP-M ficou praticamente estável no mês de novembro, com variação positiva de 0,02%.

Parte da explicação para a estabilidade do indicador no mês vem da queda dos preços ao produtor, que foram puxados para baixo pela queda acentuada de commodities como a soja, o minério de ferro e o milho. 

Já os preços ao consumidor continuam em patamar elevado, a despeito da diminuição do ritmo de aumento no mês de novembro.

A diminuição dos preços ao produtor refletem o aumento do clima de incerteza em função da descoberta da nova variante do coronavírus, a Ômicron. Neste sentido, os índices de confiança do setor de serviços e do comércio varejista apresentaram queda na passagem de outubro para novembro.

A tendência diária é de valorização da moeda brasileira depois da última sexta-feira turbulenta nos mercados.

Real x Euro: apesar da propagação da nova variante do coronavírus pela Europa, os índices de confiança relativos ao mês de novembro vieram ligeiramente melhores que o esperado pelo mercado.

O clima de negócios e a confiança do setor de serviços apresentaram melhora na passagem de outubro para novembro e a confiança da indústria recuou apenas marginalmente.

Na Itália, a variação mensal do índice de preços ao produtor industrial reitera que a inflação está longe de se tornar uma preocupação secundária.

A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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