Os arquétipos de marca ajudam a construir um relacionamento sólido com os clientes, contribuindo para a fidelização. Entenda quais são os tipos e como isso ajudará sua empresa a crescer.
Quando você abre um negócio, precisa pensar em mais do que produtos ou serviços. Considerar os potenciais clientes e as sensações que deseja transmitir a eles é fundamental para garantir conexão e bom relacionamento. Uma saída para alcançar esse patamar é usar os arquétipos de marca.
Essas representações ajudam a trazer personalidade ao seu negócio e fazer com que ele se aproxime mais do público-alvo. Por isso, também contribuem com a humanização da marca e favorecem o trabalho do customer success, do marketing, de vendas e outras áreas.
Neste post, vamos explicar o que é arquétipo de marca para aumentar as suas oportunidades e, quem sabe, expandir suas operações para o exterior. Saiba mais!
O arquétipo de marca é uma forma de apresentar os valores, os objetivos e a personalidade do seu negócio a partir de comportamentos e pensamentos universais. Por isso, eles são reconhecidos por todas as pessoas, mesmo quando usados em uma abordagem de marketing. Essa teoria foi criada pelo psicoterapeuta e psiquiatra Carl Jung.
Carl definiu os arquétipos dos indivíduos. Esse conceito foi transferido para o mundo organizacional e passou a representar a missão, a visão e os valores da empresa.
Quando o cérebro humano identifica um dos tipos de arquétipo existentes, automaticamente produz hormônios e neurotransmissores que impactam as decisões, as emoções e os sentimentos.
Portanto, quando você usa esse conhecimento a seu favor, fica mais fácil saber como aplicar funil de vendas e influenciar o processo decisório do cliente. Além disso, os arquétipos permitem segmentar bem o público-alvo, definir conteúdos relevantes e adotar ações que se transformem em vendas.
Assim, isso interfere no marketing digital, no conceito e aplicação da brand strategy e outros aspectos que levam sua empresa ao sucesso. Ou seja, é um caminho para seu negócio conquistar vantagem competitiva e se destacar no mercado.
Você pode saber o arquétipo de marca a partir da análise da personalidade dos seus clientes para alinhar as ações com a representação desejada. Esse processo pode ser realizado via workshops, questionários, enquetes etc. Uma pesquisa aprofundada sobre a concorrência e um entendimento de valores, cultura, história e objetivos organizacionais também contribuem.
A ideia é verificar quais clientes sua empresa efetivamente tem e, com base no DNA da marca, analisar aqueles que busca atrair. Como existem 12 tipos de arquétipo, pode ser que a identificação atual não seja condizente com os compradores que você pretende atrair. Então, é possível mudar conforme os valores fundamentais do seu negócio.
Inocente é um arquétipo de marca relacionado à inocência, à infância e aos prazeres simples da vida. Representa uma visão otimista, em um mundo justo e no qual a felicidade impera. Por isso, passa a mensagens de esperança. Duas marcas que adotam esse tipo são Coca-Cola e Disney.
O arquétipo de marca do explorador sinaliza a aventura, a descoberta, a autenticidade e a liberdade. Tem relação com o espírito jovem, que gosta de adrenalina. Por isso, é ideal para marcas de automóveis ou com produtos e serviços para pessoas com menos idade. Dois exemplos são Land Rover e Levi’s.
Sábio foca a busca por informação. Esse é um dos arquétipos de marca que acredita que o conhecimento é capaz de levar à sua libertação. Por isso, é uma opção indicada para marcas que querem consumidores intelectualizados. Assim, é um tipo muito comum entre veículos de imprensa, como The New York Times e CNN. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) também utiliza.
Pessoa comum é um arquétipo de marca despretensioso, que não busca provar nada para ninguém. A empresa que o adota é autoconfiante. Esse é o caso de GAP, Hering e Visa, por exemplo.
Amante é o tipo de arquétipo de marca voltado para a construção de um relacionamento mais íntimo com o público. Por isso, busca-se a exclusividade para criar uma sensação de ser especial. As marcas que adotam esse arquétipo muito bem são a H. Stern e a Godiva.
O arquétipo do bobo da corte busca ser engraçado, irreverente, divertido. Ou seja, é a marca brincalhona. Alguns exemplos são Pepsi e M&M’s.
O herói é aquela pessoa que persiste até conseguir e acredita no poder da vontade. Para as marcas, o foco é a liderança. Dois exemplos que representam esse arquétipo de marca são Nike e Gatorade.
As marcas que usam o arquétipo do fora da lei gostam de desestabilizar, são destemidas e chocam. Ou seja, elas querem quebrar as regras de alguma forma. Alguns exemplos são Harley Davidson, Apple e Diesel.
O mago busca melhorar a vida de seus seguidores. As marcas que adotam esse estilo repassam seu poder para os clientes e criam a ideia de que é possível. Alguns exemplos são O Boticário e Mastercard.
O arquétipo de marca do governante busca o poder. No caso das empresas, costumam atender a elite, em vez de um grande público — apesar disso nem sempre acontecer. Alguns exemplos de marcas são IBM, Microsoft e American Express.
Prestativo é o arquétipo de marcas que querem cuidar de seus clientes. Por isso, desejam transmitir zelo e cuidado. Três exemplos são GE, Johnson & Johnson e AT&T.
O arquétipo de marca do criador tem um papel de inovação, mas com menos atrevimento e mais imaginação que o arquétipo do herói. O foco é evitar riscos desnecessários e mexer com a criatividade. Algumas marcas são Faber Castell, 3M, Post-it e Google.
Para desenvolver o arquétipo de marca é fundamental conhecer seus clientes, isto é, quem sua empresa atrai. Então, verifique o que seu público-alvo busca, os produtos ou serviços preferidos, por que toma sua decisão de compra e mais. Para obter essas respostas, converse com os compradores e até faça um estudo de mercado, se achar necessário.
O objetivo é entender melhor sua jornada de compra e saber o que pensam e sentem ao adquirir seu produto ou serviço. A partir disso, fica mais fácil saber se há ligação emocional com a sua marca ou com a concorrência.
Um ranking feito pela Interbrand apresentou as 25 marcas mais valiosas do mundo e elas tinham em comum o relacionamento sólido com os consumidores. Ou seja, elas investem em alinhamento, empatia e presença para se destacarem, serem lembradas e venderem mais.
Esse estudo deixa claro que os arquétipos de marca são relevantes. Por isso, use as informações obtidas em pesquisas com seus clientes e melhore a conexão com o seu público.
Além de ter uma descrição verbal da sua marca, o arquétipo também deve representá-la a partir de simbolismos e imagens. Isso deve ser feito com a ajuda da identidade visual, que precisa estar presente nas ações.
Além disso, coloque vídeos, fotos e gráficos nas ações, a fim de fazer sua marca ser mais atraente. Lembre-se de que esse simbolismo deve estar presente na apresentação de serviço e no design de produtos.
Ao definir seu arquétipo de marca, revise-o. Considere os tipos clássicos e veja qual alternativa consegue se adaptar melhor ao seu negócio e aos produtos ou serviços oferecidos.
Nesse processo de uma nova análise, utiliza as emoções, as necessidades e os desejos humanos para decidir o que fazer. Isso ajudará a ter uma ação mais dinâmica e que permita criar uma conexão emocional realmente verdadeira.
A escolha de um arquétipo de marca certo para o negócio deve passar pelo alinhamento aos valores e à essência da empresa. Defina o estilo, tom de voz e humor que serão usados para conectar com o seu público. O tipo selecionado precisa representar a empresa de forma autêntica e ter relação com seus clientes.
Os arquétipos contribuem para a construção da marca por favorecerem a identificação do público-alvo, o posicionamento da empresa e o desenvolvimento do conteúdo. Todas essas ações devem ser realizadas conforme o perfil do negócio, a fim de fortalecer a sua identidade.
Para atingir esse patamar, é preciso gerenciar e usar os arquétipos de marca de forma estratégica. Dessa forma, é possível atrair mais consumidores e impactar seu subconsciente para estabelecer um vínculo forte com eles.
Cada arquétipo tem motivações, personalidade e valores específicos. Portanto, a definição do tipo ideal facilita a descoberta de sua brand persona, buyer persona e Perfil de Cliente Ideal (ICP).
Os arquétipos de marca desempenham um papel essencial ao conferir uma identidade distintiva às marcas, permitindo que se destaquem em um mercado competitivo e se conectem de maneira mais eficaz com o público. Isso, por sua vez, tem um impacto significativo na humanização da marca e no fortalecimento dos laços com os clientes.
A marca passa a ter um caráter humano, com traços que refletem os valores organizacionais. Ao humanizar a atuação, fica mais fácil estabelecer um relacionamento profundo com o público e se posicionar no mercado, já que o arquétipo confere significado e personalidade à marca.
Além de humanizar a atuação, o arquétipo de marca ajuda os consumidores a criarem uma imagem da sua empresa. Assim, ela se diferencia da concorrência. Quando a empresa reflete seus valores, atrai pessoas que acreditam neles. Ou seja, o cliente passa a comprar com propósito, tendo um motivo a mais para se fidelizar.
O arquétipo da marca deve refletir no desenvolvimento de produtos e isso tende a trazer melhorias. Ao mesmo tempo, os clientes fiéis compartilham feedbacks, que contribuem para a realização de mais aperfeiçoamentos.
A contratação de talentos está, cada vez mais, atrelada à personalidade da marca. Os arquétipos mostram os valores organizacionais e faz com que pessoas que acreditam neles queiram trabalhar na empresa. Isso se reflete na interação do colaborador om o cliente e tende a impar os resultados de forma positiva.
Os arquétipos de marca contribuem para que os objetivos organizacionais sejam mais facilmente compreendidos. Assim, as equipes os utilizam para otimizar o funil de inovação, melhorar o atendimento ao cliente e aprimorar a gestão de performance. De modo geral, o trabalho em equipe é mais unificado e eficaz.
A definição do arquétipo de marca cria uma imagem da sua empresa e faz com que os clientes a diferenciem da concorrência. Isso pode se tornar uma vantagem competitiva, justamente por conta da conexão emocional estabelecida. Esse processo aumenta a conexão emocional e o estabelecimento de uma relação profunda.
A estratégia de comunicação embasada em um arquétipo de marca claro torna a mensagem mais coerente e consistente. A empresa transmite seus valores, personalidade e propósito, o que aumenta o engajamento do público e gera confiança.
As narrativas são importantes para estabelecerem uma conexão. Ao se basearem no arquétipo de marca, é possível construir uma história que garanta o engajamento do público. Afinal, você usa o que faz sentido para refletir os valores organizacionais e se conecta com as pessoas.
Uma estratégia de marketing visa à fidelização. O arquétipo de marca faz com que as pessoas entendam seus valores, compartilhem esses pensamentos e tomem decisões com propósito. Portanto, é mais fácil haver engajamento e fidelização no longo prazo.
O design de marca deve ser influenciado pelo valores e atributos do arquétipo. Isso significa que ele deve impactar as cores, o logotipo, o estilo visual e a tipografia. Assim, você consegue refletir a personalidade do seu negócio e transmitir a mensagem correta.
As mensagens de marketing precisam transmitir a voz, os valores e a personalidade da marca. Por exemplo, não adianta ter uma linguagem formal se você estiver falando com jovens. Para criar a conexão emocional, é preciso que a abordagem comunicacional impacte o público-alvo e transmita sua proposta de valor.
Ao ser atendido, o cliente deve ter uma experiência positiva, que reflita os valores organizacionais. Isso abrange desde as interações com a equipe de vendas até a embalagem dos produtos e o pós-vendas. Isso reforça a imagem do negócio e a proposta do arquétipo de marca.
Nas redes sociais e outros meios digitais, mantenha o mesmo tom de voz, estilo de conteúdo e maneiras de interação. Todas as ações devem usar o arquétipo de marca como referência e o objetivo é ter uma identidade reconhecível e coerente.
Todas as pessoas da equipe devem entender o arquétipo de marca e transmiti-lo em suas interações com os clientes. Por isso, a empresa deve fornecer orientações e treinamentos para garantir que os colaboradores estejam alinhados e saibam o que fazer em diferentes situações.
Os arquétipos de marca são representações de padrões de comportamento humano que facilitam a compreensão das relações entre a marca e seus clientes. Já a personalidade da marca consiste nos traços que são associados à empresa de acordo com suas interações com o público.
De modo geral, os arquétipos são a forma como a empresa deseja se apresentar, isto é, uma espécie de ferramenta que contribui para definir a brand persona e outros critérios da estratégia. Por sua vez, a personalidade da marca é o que ela efetivamente faz. Portanto, é algo percebido e expresso.
Os arquétipos de marca ajudam a fortalecer sua empresa e são usados por companhias de todo o mundo. Eles contribuem para a inovação, a reputação, a melhoria da imagem e até a atração e retenção de talentos. É claro que o principal destaque continua sendo a capacidade de atrair e fidelizar clientes alinhados aos valores da sua marca.
A fidelização é feita por meio de um relacionamento mais sólido e aprofundado. Como consequência, ajuda sua empresa a conquistar um market share maior, com possibilidade de expansão para outros países.
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O arquétipo de marca é uma forma de apresentar os valores, os objetivos e a personalidade do seu negócio a partir de comportamentos e pensamentos universais. Por isso, eles são reconhecidos por todas as pessoas, mesmo quando usados em uma abordagem de marketing. Essa teoria foi criada pelo psicoterapeuta e psiquiatra Carl Jung.
1. Arquétipo do inocente;
2. Arquétipo do explorador;
3. Arquétipo do sábio;
4. Arquétipo da pessoa comum;
5. Arquétipo do amante;
6. Arquétipo do bobo da corte;
7. Arquétipo do herói;
8. Arquétipo do fora da lei;
9. Arquétipo do mago;
10. Arquétipo do governante;
11. Arquétipo do prestativo;
12. Arquétipo do criador.
Você pode saber o arquétipo de marca a partir da análise da personalidade dos seus clientes para alinhar as ações com a representação desejada. Esse processo pode ser realizado via workshops, questionários, enquetes etc. Uma pesquisa aprofundada sobre a concorrência e um entendimento de valores, cultura, história e objetivos organizacionais também contribuem.
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