Banco Central do Brasil tenta conter avanço do dólar

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (02) com variação de +0,6%, valendo R$5,0848, após ter começado o dia cotado a R$4,9692. O Euro fechou o pregão com variação de +1%, a R$5,3452, após ter iniciado o dia em R$5,2390.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (03) cotada a R$5,0820, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3391.

Agenda de hoje 

Exterior

04h55 – Zona do Euro – Taxa de Desemprego (abr)

04h55 – Alemanha – Taxa de desemprego (abr)

05h30 – Reino Unido – PMI da indústria de transformação (abr)

06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (mar)

10h00 – Zona do Euro – Discurso Christine Lagarde, presidente do BCE

Brasil

09h00 – Pesquisa Industrial Mensal (mar)

  • Emplacamentos de veículos (abr)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

As decisões de política monetária dos Estados Unidos e do Brasil só acontecerão amanhã (05), mas o mercado já está ansioso pelos comunicados. Não se espera por um aumento maior que 0,5% na taxa de juros norte-americana, nem maior que 1,0% na Selic, mas supõe-se, em ambos os casos, que virão sinais claros de quais serão os próximos passos das autoridades monetárias.

No caso brasileiro, o próprio banco central já havia dado indícios de que o ciclo de aumentos seria finalizado em maio, nesta reunião, o que parece improvável agora com a inflação se mostrando mais forte que o esperado. Nos Estados Unidos, alguns membros do FED passaram a defender que seria mais apropriado que os juros subam mais rapidamente a partir da próxima reunião.

O desempenho dos mercados de capitais e de câmbio devem responder aos comunicados que serão divulgados amanhã.

O mercado abre o dia sem direção com maior probabilidade de valorização da moeda brasileira em função da atuação do Banco Central do Brasil, que colocou US$1 bilhão em novos contratos cambiais no mercado.

Real x Euro

A Austrália subiu a taxa de juros pela primeira vez em quase doze anos depois que a inflação, até aqui mais controlada em países da Ásia e da Oceania, chegou ao nível mais elevado em 20 anos no país.

Apesar de uma taxa de juros baixíssima, atualmente em 0,35%, o número  chamou a atenção porque o reajuste de +0,25% foi marginalmente maior que o esperado por analistas.

Na Europa, as bolsas operavam no azul na manhã desta terça-feira depois de fortes quedas registradas ontem.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor industrial europeu mostrou forte elevação em março. O aumento mensal foi de 5,3%, perfazendo uma inflação anual de quase 37%, ante 31,5% nos doze meses encerrados em fevereiro.

O mercado agora aguarda pela fala da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, em busca de pistas sobre quais serão os próximos passos da política monetária na Zona do Euro.

O mercado abre o dia sem direção com maior probabilidade de estabilidade na cotação da moeda brasileira em função do bom humor nos mercados europeus.

Seguimos de olho.

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