Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (08) com variação de -0,5%, valendo R$5,2146, após ter começado o dia cotado a R$5,2382. O Euro fechou o pregão com variação de -0,6%, a R$5,2136, após ter iniciado o dia em R$5,2426.
A moeda americana iniciou esta sexta-feira (09) cotada a R$5,2096, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2083.
Agenda de hoje
Exterior
05h00 – China – Novos empréstimos (ago)
Brasil
09h00 – Pesquisa Industrial Mensal – Regional (jul)
09h00 – IPCA (ago)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A moeda norte-americana perdeu valor no começo desta manhã depois de uma súbita animação nos mercados europeus.
A melhora do humor na Europa decorre da movimentação do Banco Central Europeu, que finalmente parece ter acordado para a perigosa situação inflacionária no continente ao aumentar a taxa básica de juros em 0,75%.
Na China, o índice de preços ao consumidor veio abaixo do esperado pelo mercado, o que, em teoria, deixa espaço para uma atuação expansionista no Banco Popular da China. O índice de preços ao consumidor mostrou deflação de 0,1% em agosto, o que ajudou a puxar a inflação anualizada de +2,7% para +2,5%.
A diminuição da aversão ao risco jogou o dólar norte-americano para baixo em relação às demais moedas.
No Brasil, a deflação de 0,36% no IPCA de agosto (você soube antes pela Análise Econômica), também animou os mercados. A redução do IPCA anual de 10,07% para 8,73% aumenta as chances de o Banco Central não promover o ajuste residual na Selic na próxima reunião.
A exemplo dos demais dias desta semana, o mercado de câmbio abre o dia sem direção com maior probabilidade de valorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Os principais índices acionários europeus subiram fortemente no começo da manhã desta sexta-feira (09), depois que o Banco Central Europeu tomou uma decisão mais contundente em relação ao controle da inflação.
Além da decisão, que elevou os juros de 0,5% para 1,25% ao ano, os pronunciamentos oficiais que sucederam a decisão deixaram claro que a autoridade monetária europeia faria novos e fortes ajustes nas taxas de juros até que a inflação mostre algum sinal de arrefecimento.
O bom humor do mercado europeu soma-se aos dados de inflação do Brasil, que continuam mostrando tendência de queda, principalmente pela influência da suspensão de tributos sobre combustíveis e energia elétrica e pelos recentes reajustes nos preços da gasolina e do diesel.
A tendência do dia é de valorização do Real.
Seguimos de olho.