O governo federal prorrogou o prazo para atualização de dados do Cadastro Único. A data final para averiguação cadastral passou para agosto de 2022. Já para revisão cadastral vai até outubro e dezembro de 2022, dependendo dos programas em que as famílias estão inscritas. As novas datas foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14).
De acordo com o Ministério da Cidadania, 8 milhões de famílias precisam passar pelos processos de atualização que estão em andamento desde fevereiro.
Quer saber mais? Então, continue a leitura deste artigo!
As famílias inscritas no Cadastro Único devem atualizar seus dados a cada 2 anos ou quando houver alguma modificação. Os convocados para averiguação e revisão das informações devem comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou a um posto de atendimento do Cadastro Único do Município.
Há dois tipos de regularização do cadastro:
Vale destacar que a atualização do Cadastro Único é importante para evitar o cancelamento da inscrição no Programa Auxílio Brasil e na Tarifa Social de Energia Elétrica.
Veja quem precisa atualizar e até quando pode fazer:
A averiguação cadastral contempla tanto famílias com cadastro desatualizado quanto atualizado. O primeiro grupo tem renda acima de meio salário mínimo por pessoa (R$ 606,01) e apresenta no mínimo uma pessoa com renda divergente em pelo menos um mês de análise.
O segundo é o de famílias que estejam acima da linha da pobreza e abaixo de meio salário mínimo (entre R$ 210,01 e R$ 606) por pessoa, e que apresente no mínimo uma pessoa com renda divergente durante 6 meses consecutivos de análise.
O prazo, que era até junho de 2022, foi prorrogado para agosto de 2022.
Engloba famílias que estão com o cadastro desatualizado desde 2016 ou 2017. Para evitar o bloqueio do Auxílio Brasil, o prazo para regularização é até outubro de 2022.
Já para famílias que também estão inscritas na Tarifa Social de Energia Elétrica, o prazo vai até dezembro de 2022.
O Cadastro Único para Programas Sociais, ou CadÚnico, é um conjunto de informações sobre famílias brasileiras que estão em situação de pobreza e extrema pobreza. Ele foi criado pelo governo federal em 24 de julho de 2001, por meio do Decreto nº 3.877.
Os dados são utilizados pelo governo federal, pelos estados e pelos municípios para implementar políticas públicas que promovem qualidade de vida para essas pessoas.
Devem estar inscritas no Cadastro Único as famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa ou até 3 salários mínimos de renda mensal total.
Para saber se você está cadastrado no Cadastro Único, você pode fazer a consulta pelo aplicativo ou pelo site do CadÚnico. É possível realizar consulta por CPF, simples ou completa.
Ao acessar o site, selecione “Consulta por CPF”. Depois, insira os dados do seu documento e sua data de nascimento. Clique em “Consultar”.
Pelo aplicativo, as etapas são as mesmas. Abra o app, clique em “Consulta por CPF”, digite o número do seu documento e a data de nascimento. Selecione “Consultar”.
Pelo site ou pelo aplicativo, acesse “Consulta simples”. Na próxima página, insira o seu nome completo, data de nascimento, nome da mãe, estado e município. Por fim, clique em “Consultar”.
Para ter acesso à consulta completa, é preciso ter cadastro no gov.br. Se já tiver, basta acessar “Consulta completa” no site ou aplicativo e inserir seu login e senha.
As famílias inscritas no Cadastro Único devem atualizar seus dados a cada 2 anos ou quando houver alguma modificação.
Ao acessar o site ou aplicativo do Cadastro Único, selecione “Consulta por CPF”. Depois, insira os dados do seu documento e sua data de nascimento. Clique em “Consultar”.
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