O câmbio na importação afeta diretamente os negócios de quem trabalha com comércio exterior. As taxas e impostos cobrados podem afetar os preços dos produtos, influenciando diretamente no mercado de importações do país e no planejamento financeiro da empresa importadora.
Acompanhe abaixo o que é e como funciona o câmbio na importação, as etapas e principais documentos usados.
O câmbio é a conversão entre uma moeda estrangeira medido a partir da moeda nacional durante as operações de importação. Essa taxa de câmbio pode variar dependendo do tipo de operação. O câmbio comercial é aquele utilizado em transações de importação e exportação. Já o câmbio turismo é usado para viagens e despesas no exterior.
O Brasil adota um regime de câmbio flutuante, ou seja, o valor da moeda estrangeira é determinado livremente e sofre influências externas, como a de oferta e procura.
O primeiro passo é buscar uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central para esse tipo de serviço, como a Remessa Online. Nesse momento, a empresa fornecerá a cotação da conversão, a lista de documentos necessários e os prazos para análise e liberação dos valores no exterior.
Confira com a empresa escolhida qual a taxa de câmbio que será aplicada. A cotação final, conhecida como VET (Valor Efetivo Total), inclui a taxa de câmbio, impostos como o IOF, o spread cambial (lucro e custos do banco) e outras possíveis tarifas.
Por fim, no fechamento do câmbio da importação, há a liquidação, que ocorre após o importador concordar com as condições e enviar os documentos necessários. Após o pagamento, o dinheiro é enviado para o exportador já convertido na sua moeda local.
O documento de importação faz um resumo sobre a operação. Ele é solicitado em todas as importações e fornece informações comerciais, cambiais e fiscais para liberação dos produtos importados.
É formalizado pelo solicitante no SISCOMEX no ato do desembaraço dos produtos e uma via deve ser apresentada à Receita Federal.
É um documento eletrônico que deve ser preenchido online no SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior. É obrigatório nas importações que têm isenção de impostos.
Dependendo de quais são os produtos importados, a licença de importação é emitida automaticamente.
O comprovante de importação é outro documento eletrônico emitido pela Secretaria da Receita Federal que atesta a nacionalização dos produtos importados. Pelo pagamento de impostos relacionados aos processos, esse documento comprova a legalidade da mercadoria.
O Registro de Operações Financeiras reúne informações e dados específicos sobre o processo e condições financeiras da operação de importação e são repassadas ao Banco Central do Brasil.
Também é necessário ter uma comercial Invoice, emitida pelo exportador, com todas as informações da operação, como dados do comprador e vendedor, serviço, valor, moedas envolvidas, entre outros.
Conhecimento de embarque marítimo ou Bill of Lading (BL) é emitido pelo Armador do navio em caso de transporte marítimo. Ele comprova que a carga foi recebida na origem e define os termos da contratação da operação do transporte internacional.
Nas operações de importação o dólar comercial é mais usado. Esse tipo de câmbio é usado em transações de comércio exterior, como importação e exportação de mercadorias, e serve como referência para grandes empresas. No entanto, durante a operação, os bancos podem cobrar uma taxa extra para operar.
A taxa de câmbio influencia diretamente as importações porque o custo da conversão influencia nos custos da operação. Ou seja, ela pode deixar as importações para um país mais ou menos atrativas globalmente, dependendo do cenário econômico.
Por exemplo, se a moeda de um país está desvalorizada em relação a outras moedas, o custo das importações aumenta, tornando os produtos importados mais caros e desestimulando o mercado de importações.
É o processo de conversão de moeda nacional em moeda estrangeira para o pagamento de bens ou serviços adquiridos de fornecedores no exterior. Por exemplo, é a troca de real para dólar em uma compra nos Estados Unidos.
Esse processo é regulado por órgãos governamentais, como o Banco Central, e pode ter custos extras, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), taxa administrativa e taxa de câmbio, cambial, que é a margem de lucro da instituição responsável pela operação.
As operações de câmbio simplificado são formalizadas por meio de um contrato de câmbio, firmado entre o vendedor e o Comprador, que estabelece as características gerais da operação. Ele deve ser registrado no Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio (Sistema Câmbio).
É a conversão de uma moeda estrangeira para a moeda nacional durante operações de importação. No Brasil, o câmbio comercial é utilizado nesse tipo de operação.
Documento de Importação (DI)
Licença de Importação (LI)
Comprovante de Importação (CI)
Registro de Operações Financeiras (ROF)
Fatura Comercial (Invoice)
Conhecimento de Embarque (CE)
O dólar comercial é o mais utilizado para transações de comércio exterior, como importação e exportação.
O Rio Open 2025 será de 15 a 23 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro.…
Descubra as novidades do iPhone SE 4, seu possível preço mais acessível que o iPhone…
Dólar abriu a R$5,8040 às 08h30 nesta quinta-feira (06). Mercado financeiro acompanha a cotação em…
Acompanhe quais canais de TV aberta e fechada e streaming transmitirão as rodadas do Campeonato…
Tenista brasileiro mais jovem a chegar no Top 100, João Fonseca tem chamado a atenção…
Confira como funciona o cartão de crédito Will Bank, seus benefícios, taxas e como solicitar…