Economia e mercado

Deflação abre espaço para queda da Selic e pode impactar o dólar

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (10) com variação de 0,6%, valendo R$4,897, após ter começado o dia cotado a R$4,868. O Euro fechou o pregão com variação de 1,18%, a R$5,391, após ter iniciado o dia em R$5,328.

O dólar iniciou esta terça-feira (11) cotado a R$4,899 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,391. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Alemanha – IPC (Mensal) (Jun)

03h00 – Reino Unido – Taxa de Desemprego (Mai)

10h00 – Estados Unidos – Discurso de Bullard, Membro do FOMC

23h00 – Nova Zelândia – Decisão da Taxa de Juros

Brasil

09h00 – IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor (Jun)

09h00 – IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Jun)

09h00 – IBGE – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Jun)

12h00 – FGV – IGP-M – 1º decêndio (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Após a queda nas projeções de inflação anual divulgadas no dia anterior (segunda, 10) pelo Boletim Focus, esta terça-feira apresentou os resultados do IPCA para o mês de junho.

Os novos dados indicam uma deflação de -0,08% no mês. Apesar de ainda ter apresentado um resultado deflacionário, o IPCA veio um pouco acima das expectativas de mercado, que variaram entre -0,1% e -0,13%.

O mercado ainda deve esperar também pelos números da primeira prévia do IGP-M, que apesar de ter uma menor relevância quando comparado aos números reais de inflação, pode exercer um impacto na cotação diária neste cenário.

De todo modo, a queda do IPCA abre espaço para redução da Selic na próxima reunião do Copom. 

No contexto americano, o discurso de Bullard não deve trazer grandes novidades, de forma que o mercado deve ser conduzido pelos indicadores brasileiros.

Em tal contexto, mesmo que o IPCA tenha divergido um pouco das estimativas, o valor não deve ser forte o suficiente para apresentar um grande impacto no câmbio. 

Assim, esperamos uma tendência de valorização da moeda brasileira.

Real x Euro

Já na Zona do Euro, os indicadores diários também não devem produzir um forte impacto nas taxas de câmbio.

Apesar de relevante para uma melhor noção da situação econômica não só da Alemanha, mas da Europa em geral, o IPC alemão de junho indicou uma elevação de 0,3%, exatamente de acordo com as expectativas do mercado.

Dessa forma, a tendência é que a moeda europeia acompanhe a variação do dólar ao longo dia. 

Esperamos, portanto, uma valorização do Real também frente ao Euro.

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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