Economia e mercado

Deflação na Europa e IBC-Br no Brasil devem movimentar os mercados nesta quarta

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (19) com variação de -0,7%, valendo R$4,8675, após ter começado o dia cotado a R$4,9027. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,3445, após ter iniciado o dia em R$5,3495.

O dólar iniciou esta quarta-feira (20) cotado a R$4,8644 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3223. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Reino Unido – IPC (nov)

04h00 – Zona do Euro – IPP – Alemanha (nov)

12h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto (semanal)

Brasil

09h00 – Bacen – Reunião do Comoc

09h00 – Bacen – IBC-Br (out)

10h00 – CNI – ICEI: Resultados Setoriais

12h30 – Bacen – Fluxo Cambial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A despeito dos resultados abaixo das expectativas dos indicadores de atividade, como o varejo e o setor de serviços, o Monitor do PIB, produzido pela FGV, sugeriu um avanço de 0,1% da economia brasileira.

Contrariando o Monitor, contudo, o IBC-Br registrou uma queda de 0,06%, repetindo os números observados em setembro.

Com a leitura, o indicador do Banco Central acumula três contrações consecutivas, pela primeira vez desde o início de 2021.

Embora as expectativas sejam de uma retomada do crescimento no próximo ano, os indicadores antecedentes sugerem um último período conturbado para 2023, como pôde servisto pelos números de outubro.

Apesar disso, olhando para o curtíssimo prazo, esperamos por uma apreciação do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A Europa segue em sua trajetória de desaceleração na tentativa de controlar os índices de preços.

Após os indicadores de atividade econômica desta semana apresentarem números abaixo do esperado, o Índice de Preços ao Produtor da Alemanha registrou uma queda de 0,5%, consideravelmente distante das projeções do mercado, que sugeriam a contração de 0,2%.

Enquanto o resultado suporta a tese de que as pressões inflacionárias estão controladas, ele também demonstra o intenso arrefecimento observado na Zona do Euro.

No Reino Unido, a leitura definitiva do Índice de Preços ao Consumidor mostrou deflação de 0,2% no mês de novembro, percentual abaixo do consenso de mercado, que esperava por um aumento de 0,2%.

Com o resultado de novembro a inflação acumulada em 12 meses cedeu de 4,6% para 3,9%, o menor nível desde setembro de 2021 neste tipo de comparação.

Dessa forma, esperamos por uma valorização da divisa brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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