O dólar comercial fechou a quinta-feira (20) com variação de 0,22%, valendo R$4,798, após ter começado o dia cotado a R$4,787. O Euro fechou o pregão com variação de -0,47%, a R$5,343, após ter iniciado o dia em R$5,368.
O dólar iniciou esta sexta-feira (21) cotado a R$4,8012 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3464. Acompanhe nossa análise diária.
03h00 – Reino Unido – Vendas no Varejo (Mensal) (Jun)
11h00 – Estados Unidos – Emprego e Desemprego Estaduais (Mensal) (Jun 2023)
14h00 – Estados Unidos – Contagem de Sondas Baker Hughes
10h30 – Dados da Receita Tributária Federal
A sexta-feira começa com bastante tranquilidade no mercado. A agenda de indicadores econômicos está leve e, portanto, o fluxo do mercado deve se comportar em função da agenda do Ibovespa e de dados internacionais.
Mas um dado muito importante foi divulgado na quinta e deve contribuir para as expectativas nesta sexta-feira: dados de inadimplência do Serasa.
O nível de pessoas inadimplentes no Brasil teve a primeira queda neste ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo o Mapa de Inadimplência da Serasa relativo a junho. Além disso, houve diminuição no total de dívidas.
A queda de inadimplentes ocorre após uma série de altas ao longo de 2023. Na comparação com maio, a redução foi de 450 mil inadimplentes sobre os 71,9 milhões de endividados no período (-0,63%).
Levando em consideração que desde o dia 17 de julho o Programa Desenrola Brasil está no ar, há boas expectativas para a retomada do crédito e do consumo.
Nesse contexto, o dia começou com valorização do Real e esperamos que esta tendência se mantenha ao longo do dia.
O Euro deve acompanhar o movimento do dólar, sem grandes novidades. Os dados da semana não trouxeram alterações no nosso cenário base e, portanto, acreditamos que o Euro deve continuar se desvalorizando.
O euro e a libra seguem pressionado também ante o dólar, que ganha terreno nesta manhã frente outras moedas emergentes e ligadas a commodities pares do real.
Na quinta-feira, parte do mercado elevou as apostas em alta de 50 pontos-base do Fed até o fim do ano nos EUA em meio a sinais de que o mercado de trabalho segue resiliente no país.
Esse movimento deve pressionar ainda mais as moedas europeias.
Esperamos, portanto, uma valorização da moeda brasileira também frente ao euro.
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