A semana foi marcada pela volta gradual da rotina na China após o feriado prolongado. As bolsas no país voltaram em queda forte e, para frear um pouco a queda, a China injetou cerca de USD 240 bilhões na economia e criou uma série de regras de negociação. País segue em alerta devido ao Coronavírus.
As bolsas começaram a semana subindo mas do meio da semana para o final acabaram enfrentando elevada queda, em partes devido ao receio das consequências do Coronavírus em países emergentes.
Em resumo, os pontos mais discutidos da semana foram:
- Coronavírus: o vírus se alastrou e o número de infectados disparou, o que aumentou a preocupação mundial e desacelerou a economia global;
- Copom: o comitê decretou o fim do corte de juros do clico atual, de olho no cenário interno e no externo;
- Inflação: começou subindo e depois foi caindo;
- Dólar: os investidores acabaram retirando dinheiro de países emergentes; Isso somado ao cenário de incertezas mundiais fez a cotação da moeda americana bater máxima histórica: R$4,32;
- Petróleo: o presidente da Rússia, Vladimir Putin se reuniu com o rei da Arábia Saudita para juntos discutirem diminuição da produção e elevação do preço visando interromper a queda do preço;
- Congresso: o congresso voltou do recesso e o presidente da câmara, Rodrigo Maia, disse que a relação com o presidente Bolsonaro está ótima e que a reforma administrativa é uma das prioridades;
- Eleições americanas: já começaram as primárias para definição de quem concorrerá com o atual presidente, Donald Trump;
- IPOs: mais de 20 IPOs programados para esse semestre na bolsa brasileira;
- Infraestrutura: ministro anunciou investimento de R$ 30 bilhões na construção de ferrovias em cinco anos.
Esses foram os principais pontos da semana que destaco para vocês, com o Coronavírus ainda exercendo forte influência no cenário global.
Eu sou o Pablo, bom final de semana!
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.
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