O dólar hoje abriu o mercado cotado a R$ 4,0869, após a queda expressiva de ontem. A variação no dia será influenciada pela aprovação da Reforma da Previdência, a evolução da negociação do Brexit e o comportamento do preço do petróleo
Ontem o fechou o dia cotado a 4,0799, em uma das maiores baixas percentuais dos últimos meses e no menor valor desde meados do mês de setembro.
A aprovação definitiva da reforma da previdência, a agenda de indicadores mais fraca e a mostra da força do poder do Palácio do Planalto sob o poder Legislativo reforçaram a tendência de movimento que era de baixa. Os mesmos desdobramentos trouxeram alívio na cotação do que ontem fechou cotada a 4,5403, após ter aberto o dia em 4,6040.
Agenda de hoje
Com a agenda de indicadores tranquila, o mundo está de olho em resultados de empresas dos e no andamento do Brexit. Apesar de aprovada a opção de algum acordo em relação ao divórcio, os parlamentares britânicos não aceitaram a condição de Johnson de fazer o acordo findar antes do prazo máximo vigente, 31/10. O primeiro-ministro britânico havia feito ameaças de chamar eleições antecipadas se o parlamento não aprovasse o acordo ou não votasse antes do prazo estabelecido.
Também no radar o comportamento do preço de algumas com destaque para o petróleo, declarações de autoridades russas sobre a capacidade de controle de preços empreendida pela OPEP e o elevado aumento de estoque de petróleo bruto nos , podem evidenciar um processo agudo de desaceleração econômica.
Perspectivas para o dia
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Hoje o mercado digerirá os resultados da aprovação da reforma da previdência em segundo turno, além disso, devemos encontrar alguma estabilidade vinda da .
Pela expressiva queda da cotação do vista no dia anterior e pelo comportamento da no mercado asiático, a estimativa é de que a americana ande de lado hoje com viés de baixa marginal.
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Os desdobramento políticos internos de ontem ainda influenciarão a cotação da brasileira, que também deve responder aos desdobramentos do Brexit.
A fica enfraquecida com a saída – com ou sem acordo – do , então, a exemplo do a europeia deve caminhar de lado com algum viés de desvalorização do .
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.