Dólar hoje (28/01): DeepSeek – o cartão de boas vindas da China para Trump

O dólar hoje abriu esta terça-feira (28) em R$5,8926, após ter atingido a mínima de R$5,8907 durante o dia. O dólar fechou o dia (27) em baixa, marcando R$5,8926. A DeepSeek, startup chinesa, trouxe uma grande reviravolta no mercado no último pregão.  A empresa conseguiu produzir uma IA de nível semelhante que ChatGPT e Gemini, mas o modelo chinês foi treinado com um investimento de apenas US$5,6 milhões, valor significativamente inferior aos de IAs investidos por gigantes como Google e OpenAI. 

Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real  

Os papéis da Nvidia (NVDA), principal fornecedora de chips para computação de alto desempenho e inteligência artificial, sofreram a maior queda do dia no mercado financeiro. A ação encerrou o preço com uma desvalorização de 16,86%, cotada a US$118,58, uma queda de US$500 bilhões em valor de mercado. Este movimento se deu pois o grande mérito do DeepSeek foi ter conseguido utilizar placas de vídeo e chips de gerações mais antigas, mas alcançar resultados semelhantes aos de suas concorrentes.

Dólar hoje

Às 10h20, a moeda norte-americana à vista operava em leve alta de 0,03%, aos R$ 5,914 na compra e R$ 5,915 na venda. O abalo na bolsa de valores promovido pela DeepSeek deve seguir repercutindo no mercado. 

Dólar comercial

• Compra: R$ 5,914
• Venda: R$ 5,915

Dólar turismo

• Compra: R$ 5,963
• Venda: R$ 6,143

Atualização:  28 de janeiro às 10h20
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.

Desempenho da Bolsa Brasileira

O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (27) com alta de 1,97%, fechando o dia em 124.861 pontos. O mercado brasileiro teve um dia marcado pelo apetite por risco, impulsionado pela busca por ações negociadas abaixo do valor previsto por análises fundamentalistas. O destaque ficou com o setor de consumo: Magazine Luiza (MGLU3) avançou 10%, Assaí (ASAI3) subiu 7,64% e Minerva (BEEF3) recuperou 9,91%, após perdas recentes.

Entre as blue chips, também houve valorização generalizada. A Vale (VALE3) subiu 1,75%, a Petrobras teve altas de 1,11% (PETR3) e 1,47% (PETR4), enquanto o Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 2,40%. No setor bancário, o Banco do Brasil (BBAS3) se destacou com alta de 4,09%, seguido pelo Bradesco (BBDC4), que registrou alta de 2,48%.

Expectativas para fevereiro

A estabilidade no mercado de câmbio brasileiro continua sendo sustentada pela ausência de novidades no cenário fiscal doméstico e pelo recesso parlamentar, que se estende até fevereiro. Entretanto, investidores permanecem atentos aos desdobramentos da política econômica dos Estados Unidos, especialmente quanto à postura protecionista do governo Trump.  

A recente imposição e posterior reversão de tarifas sobre produtos colombianos evidenciou a disposição de Trump em adotar medidas comerciais agressivas. No horizonte, a possibilidade de novas tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, previstas para 1º de fevereiro, segue como um fator de atenção. Caso implementadas, tais medidas podem fortalecer o dólar globalmente, pressionando ainda mais o real.