Economia dos EUA mais forte que o esperado deve trazer mais aumentos de juros

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (28) com variação de 1,8%, valendo R$4,8502, após ter começado o dia cotado a R$4,7647. O Euro fechou o pregão com variação de 1,9%, a R$5,2935, após ter iniciado o dia em R$5,1971.

O dólar iniciou esta quinta-feira (29) cotado a R$4,8373 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2798. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

09h00 – Alemanha – IPC (jun)

09h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (jun)

22h30 – China – PMI Industrial (jun)

Brasil

08h00 – FGV: Sondagem do comércio (jun)

08h00 – FGV: Sondagem de serviços (jun)

08h00 – Relatório Trimestral de Inflação do BC

09h30 – Ministério do Trabalho – Novo Caged (mai)

09h00 – IBGE: Índice de Preços ao Produtor (mai)

14h30 – Resultado do Tesouro Nacional (mai)

17h00 – CONAB: 6º Monitoramento Agrícola 2023

17h00 – Reunião do CMN

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A moeda brasileira deve perder força em relação ao dólar depois que o Escritório de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês), informou que o PIB norte-americano cresceu 2,0% no primeiro trimestre de 2023.

Essa foi a terceira e definitiva leitura feita pelo BEA, e representa um aumento de 0,7% em relação à segunda leitura preliminar.

A revisão altista reflete aumento das exportações e gastos dos consumidores.

Complementarmente a isso, os dados semanais de novos pedidos de seguro-desemprego mostram que a maior economia do mundo segue forte e que a expectativa é de que os novos aumentos de juros sugeridos na última reunião do Fed se materializem no segundo semestre do ano.

Com isso, a valorização do real vista nas primeiras horas do dia deve ser parcial ou completamente revertida nas próximas horas.

Real x Euro

Enquanto o Brasil registra redução da inflação, com recorde de deflação mensal medida pelo índice de preços ao produtor do IBGE e da FGV IBRE, a Europa flerta com uma inflação acima do desejado.

Segundo a Destatis, órgão oficial de estatísticas da Alemanha, o índice de preços ao consumidor aumentou 0,3% no mês de junho, percentual ligeiramente acima das expectativas de mercado, que esperavam por um aumento de 0,2% na margem.

Com o resultado preliminar de junho a inflação acumulada em 12 meses deve subir de 6,1% para 6,4%.

Além dos dados da Alemanha, a Espanha também mostrou que os preços subiram além do que havia sido projetado pelo mercado neste mês.

A expectativa é de desvalorização da moeda brasileira, movimento que pode ser parcialmente revertido após o término da reunião do Conselho Monetário Nacional.