Você já ouviu falar em etarismo? Esse termo refere-se ao preconceito ou discriminação com base na idade, e pode atingir tanto os mais jovens quanto os mais velhos, como no mercado de trabalho, na mídia e até mesmo nas relações pessoais.
Esse fenômeno impacta negativamente a vida das pessoas afetadas, indo desde dificuldades de conseguir emprego até a desvalorização de capacidades devido à idade.
Neste artigo, você vai entender o que é etarismo, exemplos dessa discriminação, suas consequências para os indivíduos e a sociedade, e o que está por trás de sua causa. Continue a leitura para se aprofundar nesse tema.
O etarismo é o preconceito e discriminação baseada na idade de uma pessoa, seja por ela ser jovem ou idosa. Esse tipo de discriminação ocorre em diversas esferas, como no mercado de trabalho, na mídia ou nas relações interpessoais, onde pessoas mais velhas ou muito jovens são vistas como menos capazes ou relevantes.
O termo etarismo significa discriminação ou preconceito contra pessoas com base na sua idade. Esse comportamento pode ser direcionado tanto a pessoas mais velhas quanto a jovens e está relacionado a estereótipos que desvalorizam indivíduos com base em sua faixa etária.
No Brasil, o etarismo não é tipificado como crime específico, mas práticas discriminatórias podem ser enquadradas em legislações que protegem contra discriminação em geral, como a Constituição Federal, o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que garantem igualdade de tratamento e proíbem discriminação no trabalho, inclusive por idade. Além disso, o etarismo pode ser considerado uma violação de direitos humanos.
O etarismo pode ser praticado por indivíduos, grupos ou instituições em várias esferas sociais, como no mercado de trabalho, na mídia, nas relações interpessoais e até em políticas públicas. Qualquer pessoa ou organização que discrimina alguém com base em sua idade está praticando etarismo. Isso pode ocorrer tanto contra pessoas mais velhas, quando são vistas como “inúteis” ou “incapazes”, quanto contra pessoas jovens, que podem ser subestimadas pela falta de experiência.
Etarismo e idadismo referem-se à mesma forma de preconceito, sendo que “etarismo” é a palavra mais comumente usada no Brasil, enquanto “idadismo” (do inglês ageism) é uma variação linguística que pode aparecer em outros contextos. Ambos descrevem o preconceito e a discriminação com base na idade, seja contra idosos ou jovens. A diferença está mais na terminologia do que no conceito.
As causas do etarismo estão ligadas a estereótipos e preconceitos profundamente enraizados na sociedade, que promovem visões negativas sobre o envelhecimento. A cultura e a mídia reforçam esses preconceitos, valorizando a juventude e subestimando as capacidades dos mais velhos. Outros fatores incluem a falta de conscientização, o medo de envelhecer e padrões que idealizam a produtividade e a beleza física, desvalorizando a experiência e o conhecimento adquiridos com a idade.
Pessoas que sofrem do etarismo, a discriminação por idade, especialmente os idosos, podem desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e baixa autoestima. O etarismo pode levar ao isolamento social, à sensação de inutilidade e à falta de propósito, impactando negativamente a qualidade de vida.
O etarismo faz com que pessoas mais velhas frequentemente enfrentam dificuldades em conseguir novos empregos ou em serem promovidas, levando à desigualdade de oportunidades, à precariedade financeira e à exclusão do mercado de trabalho.
Idosos muitas vezes sofrem com o etarismo ao receberem cuidados médicos de qualidade inferior ou são subestimados pelos profissionais de saúde, que podem associar a idade a um “declínio inevitável” e não oferecer tratamentos adequados. Isso pode levar a tratamentos inadequados ou negligência.
O etarismo contribui para a perpetuação de estereótipos negativos sobre o envelhecimento e sobre jovens, que são vistos como imaturos ou inexperientes, minando a diversidade etária e a inclusão nas diversas esferas da sociedade.
O etarismo, segundo uma pesquisa de 2022 da Ernst & Young em parceria com a agência Maturi, afeta o mercado de trabalho no Brasil. A maioria das empresas brasileiras têm entre 6% a 10% de pessoas com mais de 50 anos em seus quadros de funcionários. No entanto, 78% das companhias admitem ter barreiras para contratar profissionais dessa faixa etária, evidenciando o impacto do etarismo nas contratações.
Já pesquisa “Etarismo e Inclusão 2023” da Robert Half, mostra que 70% das empresas contratam poucos ou nenhum profissional com mais de 50 anos, mesmo que esse grupo represente 5% da força de trabalho. Além disso, segundo levantamento do Grupo Croma, 86% das pessoas com mais de 60 anos já enfrentaram algum tipo de preconceito relacionado à idade no ambiente de trabalho, uma situação que reflete as dificuldades enfrentadas por esse público para manter-se ou recolocar-se profissionalmente
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que, durante a pandemia, cerca de 800 mil pessoas com mais de 60 anos foram demitidas ou ficaram desocupadas, agravando ainda mais a situação desses profissionais.
O etarismo é uma forma prejudicial de discriminação que afeta tanto jovens quanto idosos, com diversos impactos nas esferas profissional, social e de saúde. Além de reforçar estereótipos, o preconceito etário limita o acesso ao mercado de trabalho e pode agravar problemas de saúde mental e bem-estar, especialmente em uma sociedade que envelhece rapidamente, como no Brasil.
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O etarismo é o preconceito e discriminação baseada na idade de uma pessoa, seja por ela ser jovem, seja por ser idosa.
No Brasil, não há uma lei específica que trate do etarismo de forma isolada. No entanto, algumas legislações protegem contra discriminação com base na idade, abordando o tema de forma indireta.
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