Ontem, 27, o dólar comercial fechou em alta de 1,24% no mercado à vista, cotado a R$ 5,6830 para venda. Esse é o maior valor de fechamento desde 20 de maio, quando a moeda atingiu o patamar de R$ 5,6840.
No cenário atual, podemos elencar quatro principais motivos para a alta do Dólar. São eles:
Em meio à contínua onda de contaminação de COVID-19 na Europa e nos Estados Unidos, o mercado tem adotado uma postura cautelosa.
Segundo os dados da OMS, a Europa é responsável pela maior proporção de novos casos de COVID-19 na última semana. Foram mais de 1,3 milhão de casos, um aumento de 33% em comparação à semana anterior.
Ainda sobre o continente europeu, o número de mortes continua aumentando, com uma evolução de 35% em relação à semana anterior. Esse volume representa quase um terço de todas as novas mortes no mundo.
Dessa forma, e com 21 países europeus registrando níveis de taxa de ocupação de leitos considerados como “preocupantes”, a Europa voltou ao posto de um dos epicentros da pandemia e muitos países retomaram a adoção de medidas de isolamento.
Já nos EUA, de acordo com dados compilados pela universidade Johns Hopkins, a média móvel de novas infecções atingiu um recorde de 69.967. Com isso, as internações por conta da doença cresceram 5% ou mais em 36 estados do país.
Diante deste cenário, o mercado sente o temor dos EUA, a exemplo da Europa, voltar a adotar medidas restritivas, sobretudo se Joe Biden, candidato democrata à frente nas pesquisas de intenção de voto, se consagrar presidente nas eleições da próxima semana.
Além da preocupação com as medidas adotadas em função da COVID-19, estamos sob o impacto do impasse em relação às tratativas de um novo pacote de estímulo norte-americano.
O tema se arrastou ao longo das últimas semanas e, ao que tudo indica, não avançará antes das eleições. O próprio presidente americano, Donald Trump, admitiu que não haverá pacote de estímulos antes do dia 3 de novembro. No entanto, o atual presidente, em declaração a jornalistas, disse “Teremos o melhor pacote de estímulo que já foi visto após a eleição”.
Contudo, em caso de vitória de Biden, é provável que os democratas aguardem a posse, em janeiro, para discutir um novo pacote com os republicanos.
Ou seja, a novela do tão aguardado pacote de estímulos, para acelerar a recuperação do mercado, ainda pode ganhar mais alguns capítulos.
Citada nos dois itens acima, a aproximação da eleição presidencial dos EUA eleva a busca por proteção. Muito se especula sobre os caminhos que serão trilhados com a vitória dos democratas, bem como em um cenário com a vitória dos republicanos.
Porém, de certeza, por enquanto, só a constatação de que estamos em um período de incertezas. O que motiva o mercado a adotar uma postura cautelosa.
Como apresentamos acima, o resultado que conheceremos no próximo dia 3 de novembro pode, e deve, definir como o país norte-americano lidará com:
Além de tudo já dito, a notícia sobre Walter Wallace Jr, mais um homem negro morto por policiais, pode fazer a diferença na escolha do candidato que ocupará a Casa Branca.
O caso que aconteceu na última segunda-feira, 26, na Filadélfia, suscitou uma nova onda de protestos, aquecendo a discussão sobre racismo e a atuação da polícia no país – tema em que Biden e Trump ocupam posições distintas.
Não obstante, o cenário doméstico também tem sua parcela de contribuição. E por aqui, o aspecto de maior impacto na recente valorização do dólar é o cenário fiscal.
Publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 27, o plano ‘Estratégia Federal de desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031’, trouxe o alerta sobre ter se tornado ainda mais importante manter os indicadores fiscais sob controle.
Assinado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, Presidente do Brasil e Ministro da Economia, respectivamente, o documento apresenta 3 cenários para a evolução da economia brasileira até 2031.
Os dois primeiros cenários apresentam duas trajetórias possíveis de crescimento, condicionadas à realização das reformas fiscais e ao equilíbrio das contas públicas. Já o terceiro, sugere um futuro sem as reformas fiscais.
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