Visão Geral
O dólar comercial fechou a sexta-feira (11) com variação de 0,2%, valendo R$4,9048, após ter começado o dia cotado a R$4,8930. O Euro fechou o pregão em estabilidade, a R$5,3791, após ter iniciado o dia em R$5,3791.
O dólar iniciou esta segunda-feira (14) cotado a R$4,9083 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3670.
Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Alemanha – Índice de Preços por Atacado (Mensal) (Jul)
12h00 – EUA – Expectativas de Inflação ao Consumidor
23h00 – China – Produção Industrial (Anual) (Jul)
23h00 – China – Vendas no Varejo (Anual) (Jul)
Brasil
08h25 – BACEN – Boletim Focus
09h00 – BACEN – IBC-Br (Jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A terceira semana de agosto começa de forma relativamente tranquila para a economia americana. Até mesmo no Brasil, a principal estatística do dia, o IBC-Br, só acontece hoje devido a um atraso do Banco Central em sua divulgação, que deveria ter ocorrido na sexta-feira (11).
O indicador de atividade econômica, por sua vez, apresentou um crescimento acima do esperado, de 0,63%, ao longo do mês de junho. Apesar de ser um resultado positivo, ele aparece após a queda de 2,0% em maio, de forma que a economia brasileira permanece longe de recuperar seu patamar anterior.
Ao mesmo tempo, alguns indicadores de destaque se farão presentes no fim do dia, com a divulgação dos dados de varejo e produção industrial da China.
Apesar de todos os esforços das autoridades, a economia chinesa continua a desacelerar, ao menos para os seus padrões. Tal processo deve afetar não apenas o país asiático, mas também os principais parceiros comerciais, o que engloba a maioria das grandes economias do planeta.
O mercado abriu o dia sem direção com tendência de curtíssimo prazo de valorização do dólar.
Real x Euro
Enquanto isso, o mercado europeu manteve-se praticamente parado no fim da semana. Sem nenhum evento de grande relevância hoje, o esperado é que tal tendência continue ao longo do dia, com maiores variações, caso ocorram, sendo causadas pela ação de mercados estrangeiros.
Nos últimos meses, a economia da Zona do Euro vem demonstrando sinais claros de desaceleração, o que levantou dúvidas acerca da continuidade da elevação das taxas de juros. As pressões inflacionárias, porém, apesar de não estarem mais em ritmo de crescimento, continuam mais intensas do que o BCE considera adequado.
De todo modo, é improvável que o bloco europeu sofra turbulências muito intensas até que os próximos passos da política monetária estejam mais bem definidos, ou que um evento de grande porte ocorra no cenário internacional.
O mercado abriu o dia sem direção propenso a perda de valor das moedas não conversíveis como o Real.
Seguimos de olho!