Economia e mercado

IGP-10 de fevereiro apresenta maior queda desde julho do ano passado

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (15) em estabilidade, valendo R$4,9732, após ter começado o dia cotado a R$4,9740. O Euro fechou o pregão com variação de 0,5%, a R$5,3566, após ter iniciado o dia em R$5,3307.

O dólar iniciou esta sexta-feira (16) cotado a R$4,9697 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3504. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Reino Unido – Vendas no Varejo (Mensal) (Jan)

10h30 – EUA – Índice de Preços ao Produtor (Jan)

Brasil

08h00 – IBRE-FGV – IPC-S – 2ª Quadrissemana (Fev)

08h00 – IBRE-FGV – IGP-10 e os Componentes: IPA-10, IPC-10 e INCC-10 (Fev)

08h30 – Tesouro Nacional – Prisma Fiscal (Jan)

09h00 – IBGE – Pnad Contínua Trimestral (Quarto Trimestre)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

No cenário nacional, esta sexta-feira (16) é marcada pela divulgação dos índices de preços da FGV, referentes ao mês de fevereiro.

O IGP-10 surpreendeu ao apontar para um recuo de 0,65%, valor consideravelmente inferior às expectativas do mercado, e marca o menor resultado desde julho de 2023.

O IPC-S, por sua vez, demonstrou uma modesta desaceleração, mas segue aquecido, com a nova leitura mostrando um avanço de 0,65%.

O indicador semanal da FGV vem contrariando a maioria dos outros índices de preços desde o mês de janeiro, os quais sugeriam o arrefecimento da inflação, enquanto o IPC-S seguia em tendência de alta.

Assim, a continuidade do processo de desaceleração dos preços deve contribuir para as metas de inflação do Banco Central, de forma que esperamos uma valorização do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A economia da Zona do Euro continua a atravessar um cenário conturbado, de desaceleração. 

Embora os índices de preços nos últimos meses apontem para o arrefecimento das pressões inflacionárias, o Banco Central Europeu julga necessário a continuidade da política monetária restritiva, até que as expectativas dos agentes estejam alinhadas em torno da meta de 2,0%.

Tal contexto foi reforçado no discurso da integrante do conselho do BCE, Isabel Schnabel, que também comentou sobre o impacto do aumento dos salários nominais sobre a inflação.

Schnabel também afirmou que a autoridade monetária precisa atuar com cautela, de forma a não relaxar sua política de maneira prematura.

Apesar disso, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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