Economia e mercado

Indústria brasileira surpreende ao crescer 1,1% em dezembro

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (01) com variação de -0,7%, valendo R$4,9163, após ter começado o dia cotado a R$4,9496. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,3440, após ter iniciado o dia em R$5,3562.

O dólar iniciou esta sexta-feira (02) cotado a R$4,9141 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3475. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

10h30 – EUA – Relatório de Emprego (Payroll) não-agrícola (Jan)

10h30 – EUA – Taxa de Desemprego (Jan)

12h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (Jan)

Brasil

05h00 – FIPE – IPC (mensal) (Jan)

09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal (Dez)

Sem horário definido – Fenabrave – Emplacamento de veículos (jan)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Após os dados positivos de inflação do IPCA-15 e do IGP-M, a Fipe divulgou seu IPC, também referente a janeiro. 

Contrariando os números anteriores, o indicador demonstrou uma nova aceleração, variando 0,46%.

O principal impacto nos mercados nacionais, contudo, deve vir por parte da produção industrial de dezembro. Após um terceiro trimestre abaixo das expectativas, a indústria brasileira encerrou o ano de forma surpreendente, avançando 1,1%.

A leitura de dezembro foi a maior desde o mês de maio. Com o resultado, o setor acumulou um crescimento de 0,2% em 2023.

Nesta manhã, os Estados Unidos aguardam a divulgação do Payroll de janeiro. Apesar da economia americana seguir aquecida, os dados da Pesquisa ADP, divulgadas esta semana, sugeriram uma desaceleração do mercado de trabalho.

Assim, esperamos a valorização do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

Enquanto a economia brasileira mostra sinais de aceleração e a americana segue aquecida, a Zona do Euro continua a atravessar um processo de arrefecimento.

Os dados de dezembro, em especial da Alemanha, seguem em queda, enquanto os indicadores antecedentes de janeiro permanecem em patamares negativos.

Por outro lado, os índices de preços surpreenderam ao apontar para uma nova deflação nas leituras preliminares de janeiro. 

Tais resultados fortalecem a possibilidade de que as taxas de juros europeias possam ser reduzidas ainda no primeiro quadrimestre de 2024.

Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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