IPCA-15 pode dar boas informações quanto à inflação brasileira

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (26) com variação de 0,2%, valendo R$5,4950, após ter começado o dia cotado a R$5,4869. O euro fechou o pregão com variação de -0,1%, valendo R$6,1332 após ter iniciado o dia em R$6,1406.

O dólar iniciou esta terça-feira (27) cotado a R$5,4950 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1295.

Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 Alemanha PIB (2º tri) – final

11h00 EUA Confiança do Consumidor – Conference Board (ago)

Brasil

05h00 – FIPE – IPC (semanal)

08h00 – FGV – INCC-M (ago)

08h00 – FGV – Sondagem da construção (ago)

09h00 – IBGE – IPCA-15 (ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) da Fundação Getulio Vargas (FGV) variou 0,64% em agosto, desacelerando em relação ao mês anterior, quando subiu 0,69%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registra uma alta de 4,84%. 

Já a Sondagem da Construção, também da FGV, indicou relativa estabilidade no setor, com uma leve variação de 0,2 ponto em agosto, atingindo 97,5 pontos. Este é o quarto mês consecutivo sem queda, sinalizando um cenário de manutenção das condições no setor.

No campo da inflação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA-15 de agosto, para o qual o consenso de mercado prevê uma variação de +0,20%, em comparação com os +0,30% registrados na leitura anterior. 

Nos Estados Unidos, o índice de Confiança do Consumidor, medido pela Conference Board, pode subir para 100,9 pontos em agosto, segundo expectativas do mercado. O otimismo em relação ao indicador reflete uma possível melhora na percepção econômica por parte dos consumidores americanos.

No mercado cambial, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, iniciou o dia em alta. A expectativa é de que o dólar se valorize em relação ao real ao longo do dia.

Real x Euro

A escalada das tensões entre Israel e Hezbollah continua a gerar preocupações nos mercados europeus, contribuindo para uma maior aversão ao risco entre os investidores. 

Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre registrou queda de 0,1%, em linha com as expectativas de mercado. Na comparação interanual, portanto, houve estabilidade, divergindo das projeções do mercado, que indicavam um recuo de 0,1%.

O resultado mostra as dificuldades da maior economia da Europa em garantir crescimento em 2024, Neste sentido, a tendência de corte de juros na Zona do Euro ganha cada vez mais espaço. 

Sem outras divulgações econômicas relevantes no continente europeu, a expectativa é que o euro recupere o espaço perdido em relação ao real na sessão anterior. 

O cenário atual de incertezas globais pode favorecer essa valorização da moeda europeia, conforme os investidores buscam ativos mais seguros.

Seguimos de olho!

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