O mundo inteiro acompanhou (e deve ainda ver novos capítulos!) os desdobramentos das eleições nos Estados Unidos. O resultado deve mudar o futuro do país nos próximos anos e afetar a economia mundial. De um lado, na corrida eleitoral, estava um candidato conhecido no mundo inteiro: Donald Trump, atual presidente do país. Do outro, Joe Biden, o próximo presidente americano.
Talvez você não saiba ou não se recorde, mas Joe Biden foi vice-presidente durante o governo de Barack Obama e senador do país, anteriormente. Neste artigo, você vai conhecer a trajetória desse advogado democrata. Acompanhe!
Nascido em 1942, na Pensilvânia, Biden é o primogênito de quatro irmãos. A família católica sempre teve uma boa situação financeira, embora tenha sofrido algumas dificuldades quando Biden nasceu. Foi nessa época que a família mudou-se para Delaware, para que o pai pudesse buscar novas oportunidades de emprego.
Biden foi um bom aluno, era considerado como um líder natural e foi eleito representante de classe mais de uma vez. Em 1965, concluiu seu bacharelado pela Universidade de Delaware, com um double major em história e ciência política.
Nesse mesmo período conheceu e começou a namorar Neila Hunter, para quem sempre falava que queria ser senador aos 30 anos e depois presidente. Os dois se casaram em 1966 e tiveram 3 filhos.
Durante a faculdade, Biden trabalhou em um escritório de advocacia em Wilmington, com o republicano local William Prickett. Na época, Biden pensava em ser um republicano, pois não gostava da política racial conservadora do governador democrata de Delaware, Charles L. Terry. Por isso, apoiou Russell W. Peterson, um republicano mais liberal, que derrotou Terry em 1968.
Os republicanos da região tentaram atrair Biden, que não aceitou, pois não concordava com o candidato presidencial da época, Richard Nixon. Por isso, registrou-se como independente. Em 1969, filiou-se ao Partido Democrata.
Quatro anos depois, Biden se candidatou para senador dos Estados Unidos. Os principais pontos usados na campanha foram: a retirada do Vietnã, meio ambiente, direitos civis, transporte coletivo, taxação mais equitativa, assistência médica, insatisfação do público com a política usual e na mudança. Em novembro, Biden se elegeu com mais de 50% dos votos (116.006).
Biden construiu uma boa reputação no senado, apesar de ser considerado confuso e prolixo em seus argumentos e questionamentos. Foi reeleito para seis mandatos consecutivos e classificado como um dos membros menos ricos do senado. Biden era visto como um candidato que conversava bem com os trabalhadores.
Depois de anunciar sua candidatura à eleição de 2008, pela segunda vez, pois já havia se candidatado em 1988, e fazer comentários racistas sobre o candidato Barack Obama, a campanha de Biden perdeu força e não conseguiu disputar com Obama e Hillary Clinton. Mas o estilo da campanha do candidato e seu apelo junto à classe trabalhadora fez com que Obama o considerasse uma boa opção de vice.
O, então, candidato, convidou Biden para ser seu vice e ambos ganharam as eleições naquele ano.
Principais marcos da atuação de Biden como vice-presidente:
Nas eleições para o segundo mandato, Obama continuava valorizando Biden como um político que se conectava com eleitores descontentes, operários e habitantes de zonas rurais.
Durante um debate vice-presidencial, Biden defendeu o histórico de Obama com emoção e agressividade, atacando a chapa dos republicanos. Obama e Biden foram reeleitos.
Principais destaques do segundo mandato:
Depois que seu mandato terminou, Biden continuou atuando publicamente e politicamente.
Foi crítico em relação ao presidente Trump e suas políticas, defendeu o Acordo de Paris e criticou a posição do governo republicano quanto o aquecimento global.
Criticou a proposta republicana de revogar o Obamacare, a separação de famílias imigrantes na fronteira e defendeu os direitos LGBT, denunciando o tratamento que as autoridades da Chechênia estavam dando para os homossexuais.
Em 2019, sete mulheres se pronunciaram sobre o comportamento inadequado de Biden, o que não seria condizente com as atitudes de um candidato à presidência. Biden se manifestou e descreveu a si mesmo como um “político tátil”.
Admitiu que seu comportamento lhe causou problemas no passado e em abril abril de 2019, divulgou um vídeo em que prometeu ser “consciente” em relação ao contato físico e a respeitar o “espaço” das mulheres, mas não se desculpou.
Nas eleições de 2020, Biden e Trump protagonizaram uma disputa acirrada. Agora, eleito, o que podemos esperar do democrata, quais os impactos na economia dos EUA e, consequentemente, no câmbio? Para descobrir, continue acompanhando o nosso blog.
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