Leve melhora nas perspectivas trazem alívio ao Dólar e ao Euro

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última segunda-feira (14) com variação de +0,93%, valendo R$5,1229, após ter começado o dia cotado a R$5,0757. O Euro fechou o pregão com variação de +1,87%, a R$5,6068, após ter iniciado o dia em R$5,5039.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (15) cotada a R$5,1327, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,6173.

Agenda de hoje 

Exterior

04h00 – Reino Unido – Taxa de Desemprego (Jan)

07h00 – Alemanha – Percepção Econômica ZEW (Mar)

07h00 – Zona do Euro – Produção Industrial Mensal (Jan)

08h00 – EUA – Relatório Mensal da OPEP

09h30 – EUA – IPP Mensal (Fev)

12h15 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

Brasil

09h00 – Pesquisa Industrial Mensal Regional (Jan)

15h00 – Balança comercial (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta terça-feira (15), o mercado se prepara para a decisão da taxa de juros por parte do Federal Reserve (Fed). Não deve haver grandes surpresas. Economistas e analistas acreditam em uma alta de 0,25 p.p. nesta reunião, devido à inflação excessivamente elevada e ao mercado de trabalho próximo ao pleno emprego nos EUA. 

Adicionalmente, hoje conheceremos o resultado do Índice de Preços ao Produtor (IPP) dos EUA. A expectativa é de que os preços aos produtores varie em ritmo levemente inferior (+0,9%) à variação registrada no mês anterior (+1%). Ainda assim, em patamar bastante elevado.

Isso se dá pelo quadro de reduzida oferta internacional de manufaturados, provocado principalmente pela ruptura das cadeias globais de valor, processo este que é resultado da pandemia. Mas ainda temos o choque exógeno da alta expressiva no preço dos barris de petróleo e outras commodities.

Com esse cenário como pano de fundo, a tendência do dia é de depreciação do Real frente ao Dólar. 

Real x Euro

A agenda desta terça-feira está repleta de indicadores dos países da Zona do Euro, mas o grande destaque está na fala da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. 

Desde que os problemas econômicos decorrentes da pandemia começaram a impactar fortemente a inflação, Lagarde tem defendido veementemente que o BCE não deveria aumentar os juros. 

Com o conflito na Ucrânia e a alta nos preços de combustíveis e energia, Lagarde tem mantido sua posição, mas demonstrou preocupação com a saúde da economia europeia em diversos momentos. Portanto, há grande expectativa com sua posição neste momento.

De todo modo, as coisas podem estar melhorando sutilmente. Com a queda no preço do barril de petróleo Brent para abaixo da casa dos US$100 e com o avanço das negociações entre Ucrânia e Rússia, o cenário pode trazer algumas perspectivas mais positivas. 

A tendência do dia é de desvalorização do real em relação ao euro.

Seguimos de olho.

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