O uso da linguagem neutra dentro das empresas é um importante passo social de adesão e adequação inclusiva. À medida que ganha força no mundo inteiro, as organizações precisam se enquadrar nessa nova realidade.
As mudanças são necessárias para democratizar o tratamento e harmonizar relacionamentos dentro da empresa. Uma maneira de acolher respeitosamente as pessoas que não se identificam com os gêneros feminino ou masculino.
Ficou interessado em saber o que é e como usar a linguagem neutra no ambiente corporativo? Continue lendo e veja neste post porque aderir à mudança e como fazer o processo de transição da linguagem com naturalidade!
A linguagem neutra se refere à eliminação dos gêneros masculino e feminino na comunicação entre as pessoas de uma sociedade. Ela também é chamada de dialeto neutro ou linguagem não-binária. Por exemplo, usar “elu” e “todes”, no lugar de “ele/ela” e “todos/todas”.
O objetivo da linguagem neutra é promover um tratamento mais inclusivo e respeitoso, sobretudo com aqueles que não se identificam com um gênero específico.
Entre os exemplos de linguagem neutra, podemos citar “todes” ou “amigues”. Há também quem use “x” ou “@” para substituir os artigos feminino e masculino. Dessa forma, ficaria “todxs”, “tod@s” ou “amigx”. Há pessoas que também utilizam “elu” para se referirem a qualquer indivíduo, no lugar de “ele” ou “ela”.
Alguns profissionais da língua portuguesa defendem que a linguagem neutra sobrepõe a situações relacionadas a pronomes. Por exemplo, utilizar “pessoas que” ao invés de “homens que” ou “mulheres que”.
Membros da comunidade LGBTQIA+ e pessoas que se reconhecem como não-binárias e intersexo utilizam a linguagem neutra para se comunicar. As expressões neutras são comuns entre esse público, tanto pessoalmente quanto nas redes sociais.
Desse modo, a comunicação ocorre em uma terceira via, contemplando os indivíduos que não se encaixam nos gêneros tradicionais. Assim, as vogais temáticas são eliminadas enquanto expressões imparciais são usadas para dizer a mesma coisa.
Use a linguagem neutra para promover e estimular a inclusão social e tornar a comunicação um território confortável para todos. O objetivo é não usar os gêneros masculino e feminino, ampliando as possibilidades de comunicação neutra.
No latim, além do masculino e feminino, existia uma forma neutra que as pessoas usavam para se comunicar. Com o passar do tempo, a linguagem neutra caiu em desuso. Logo, podemos dizer que se trata de uma retomada do que já se praticava no passado.
Com isso, deixar de lado o gênero masculino nas frases elimina dúvidas. Seja sobre estar se referindo a um grupo só de homens ou a um composto por homens e mulheres. Isso quer dizer que, apesar do foco de inclusão, a linguagem neutra também serve aos propósitos de entendimento.
Essa é uma temática séria e ampla, que não está relacionada a apenas um nicho específico de perfis e indivíduos. A linguagem neutra traz para o centro da comunicação a importância da integração entre diferentes pessoas sob uma nova perspectiva gramatical.
Nas empresas, muitos profissionais que são reconhecidamente não-binários, sentem as dificuldades de atender a um chamado no gênero com o qual não se identificam. Para evitar o conflito, adotar a linguagem neutra é uma solução prática e simples de ser implementada.
Ainda existem muitas polêmicas acerca do assunto, já que personalidades públicas se posicionam contra a disseminação da linguagem neutra. No entanto, a incorporação continua se estabelecendo em diversos ambientes da esfera social, e, especialmente, no corporativo.
A linguagem inclusiva busca fazer uma comunicação sem excluir determinado grupo e alterar o nosso vocabulário. Por exemplo, “bom dia a todos e a todas”. Já a linguagem neutra propõe alterar o idioma, utilizando “x”, “@”, “e” ou “u” para substituir os artigos feminino e masculino.
Entretanto, utilizar “x” ou “@” não é indicado, pois são letras e símbolos que não podem ser pronunciados, principalmente em situações de acessibilidade. Por exemplo, não há como reproduzir “todxs” ou “tod@s”.
No lugar de “ele” ou “ela”, utilize “elu” ou “ile”. O mesmo vale para “dele” ou “dela”, que vira “delu” ou “dile”.
Termos como lindo/linda e todos/todas devem ser substituídos por “linde” e “todes”, respectivamente. O mesmo vale para filho/filha e amigo/amiga, que viram “filhe” e “amigue”.
Há algumas palavras em que o “e” sinaliza um termo masculino. A palavra “professores” é um exemplo. Nesse caso, deve-se substituir o “e” por “ie”. Assim, ficaria “professories”.
Nas palavras com finais em “ão” e “ã”, substituir por “ane”. Assim, irmão/irmã viraria “irmane”.
Nem sempre os substantivos uniformes pedem a adição dos pronomes de gênero. Assim, você pode evitar usá-lo quando não for necessário, pois é possível se comunicar sem que eles sejam acionados.
Vamos a alguns exemplos de como evitar artigos e pronomes de gênero:
Usar um pronome ou artigo neutro é a melhor forma de evitar erros e constrangimentos no tratamento de situações que pedem linguagem neutra. Ao invés de usar “sinto falta da Joana”, preferir “sinto falta de Joana”.
A substituição de adjetivos por expressões neutras ajuda a criar uma neutralidade na comunicação e transformar a empresa em um espaço mais inclusivo. Em diversos momentos o adjetivo pode ser facilmente substituído por um substantivo, objeto ou adjetivo indefinido.
Veja, a seguir, um exemplo de troca de adjetivo por opção neutra:
Quando se fala no plural, o uso do nome por agrupamento tira a generalização direcionada para o gênero masculino. Ao se referir a um grupo de pessoas, é possível recorrer à linguagem neutra e tornar a comunicação mais imparcial.
Vamos ao exemplo de uso do agrupamento:
Para situações e sujeitos é possível eliminar o gênero masculino ou feminino e substituir por “pessoas que”.
Leia, a seguir, exemplos de troca de sujeitos por “pessoas que”:
A prática da linguagem neutra melhora o clima organizacional e colabora para que todos se sintam pertencentes. É nesse aspecto que a neutralidade tem um efeito positivo, pois permite que todos se sintam devidamente incluídos.
A linguagem neutra fortalece os movimentos que lutam pela igualdade, diversidade e inclusão e mostram a importância do respeito às diferenças. O caminho é longo, mas é preciso dar os primeiros passos para tornar a sociedade mais inclusiva.
Seu papel principal é conectar pessoas por meio de uma comunicação isenta e apartidária. Unificar a voz de um mesmo time sem definição de questões de gênero tem grande relevância corporativa.
Entre comunicação falada e escrita, a cada erro e acerto, a empresa aprende e exercita a velha e nova linguagem. Com a revisão do comportamento associada às pequenas mudanças no dia a dia, é possível ter um ambiente corporativo inclusivo e baseado na linguagem neutra.
Se gostou do post e deseja ter acesso a conteúdos diversos sobre esse e outros assuntos, siga a Remessa Online nas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn, sempre com novidades!
Também chamada de dialeto neutro ou linguagem não-binária, refere-se à eliminação dos gêneros masculino e feminino na comunicação entre as pessoas de uma sociedade. O objetivo é promover um tratamento mais inclusivo e respeitoso, sobretudo com aqueles que não se identificam com um gênero específico.
– substitua o final de pronomes por “u” ou “ile”;
– use “e” no final de palavras que terminam com “a” ou “o”;
– utilize ‘ie’ nas palavras em que o ‘e’ sinaliza o masculino;
– troque ‘ão’ e ‘ã’ por ‘ane’.
O Rio Open 2025 será de 15 a 23 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro.…
Descubra as novidades do iPhone SE 4, seu possível preço mais acessível que o iPhone…
Dólar abriu a R$5,8040 às 08h30 nesta quinta-feira (06). Mercado financeiro acompanha a cotação em…
Acompanhe quais canais de TV aberta e fechada e streaming transmitirão as rodadas do Campeonato…
Tenista brasileiro mais jovem a chegar no Top 100, João Fonseca tem chamado a atenção…
Confira como funciona o cartão de crédito Will Bank, seus benefícios, taxas e como solicitar…