Um ativo que, mesmo seguro, tende a passar despercebido por longos períodos nas principais carteiras de investimentos é o ouro. Apesar disso, o valor deste minério disparou nos últimos meses. Entenda os motivos por trás da guinada do ouro.
Em números: no dia 18 de julho, a onça troy (31,1 gramas) bateu US$ 1.447,50 em Nova York. É o maior nível dos últimos seis anos. Podemos apontar o motivo para Guerra Comercial entre EUA e China, que não demonstra nenhuma evolução concreta para os investidores. Outro ponto é a tensão entre EUA e Irã, ainda mais imprevisível pelo histórico de Donald Trump. Nesta situação, todo cuidado é pouco.
O prolongamento do desfecho do Brexit e a desaceleração econômica global também fazem com que os investidores busquem ativos historicamente seguros, como o dólar e o ouro.
A desaceleração econômica assusta os investidores e todo dado indicando um ritmo de crescimento abaixo do esperado gera temores. Se, por um lado, os investidores podem recorrer à ajuda dos bancos centrais como um estímulo extra, por outro, muitos acreditam que estes auxílios não serão o suficiente para contornar a situação.
Estamos no ciclo mais longo de crescimento já visto. E o que não falta neste momento são pessoas com medo do que virá daqui para frente. Crise ou apenas uma desaceleração com rápida volta em direção ao crescimento?
Nestes momentos em que todos estão receosos, a saída mais comum é a busca por ativos seguros. É aqui que voltamos à grande escalada de preços do ouro.
O metal precioso foi adotado como padrão em Bretton Woods em 1944 e ainda é amplamente utilizado como um refúgio econômico. Por essa razão, em épocas de incerteza em relação ao futuro econômico, os investidores correm para o ouro.
Não são apenas os grandes investidores que buscam ativos seguros para investir. Para diversificar sua carteira e se manter seguro, é importante buscar ativos seguros como o ouro e o dólar. Estas opções carregam a tendência histórica de se manterem estáveis. Deste modo, você terá uma pequena proteção em sua carteira e pode se manter relativamente seguro até a próxima surpresa capaz de abalar os mercados.
Quando o mundo todo está em busca de proteção devido a tantas incertezas que pairam o cenário internacional, o dólar, bem como o ouro, seguirão a inclinação de valorização. É por isso que o dólar abaixo do patamar entre R$ 3,70 a R$ 3,80 aparenta ser irreal no Brasil – ainda que tenhamos as reformas aprovadas e ajustes bem encaminhados. Devido a uma conjuntura externa, seguiremos com o dólar em patamares mais elevados.
Glenda Mara Ferreira é Economista, bacharel em Relações Internacionais com experiência em planejamento financeiro. Atualmente é especialista em investimentos na Levante. Possui uma conta no Instagram sobre finanças pessoais e economia: @glendamara_ferreira
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