Um dos seus objetivos de vida, provavelmente, é construir um patrimônio pessoal. Apesar de ser um desejo comum, nem todo mundo sabe quais bens estão incluídos nesse conceito.
De modo geral, uma boa maneira de saber o que pode ser considerado um patrimônio é avaliar tudo aquilo que garante sua segurança financeira no futuro. Por outro lado, também existem os gastos, que precisam ser considerados.
Para entender melhor essa classificação e saber como construir o seu patrimônio, criamos este post. Que tal saber mais?
O que é o patrimônio pessoal?
O patrimônio pessoal é um conjunto de direitos, bens e obrigações de uma pessoa. Ele é composto por duas partes:
- Ativos: são os fatores que agregam, ou seja, os bens e os direitos. Dois exemplos são investimentos e imóveis;
- Passivos: são as dívidas assumidas e que precisam ser pagas.
Ainda que os valores a pagar também sejam analisados, o propósito do patrimônio pessoal é garantir a segurança financeira futura do investidor. Inclusive, gerar a sua independência.
É possível adquiri-lo por meio do trabalho. No entanto, eles também pode ser recebidos por doação ou herança.
Quais são os tipos de bens do patrimônio pessoal?
Os bens, os direitos e as obrigações podem ser explicados e classificados da seguinte forma:
Bens
São os itens com valor econômico, isto é, que podem ser transformados em dinheiro. Eles ainda podem ser divididos em:
- Tangíveis: são materiais e podem ser tocados. Alguns exemplos são carros, dinheiro, terrenos e equipamentos;
- Intangíveis: não existem fisicamente, mas têm valor. Por isso, são imateriais. É o caso dos domínio de internet, pontos comerciais, patentes e marcas, por exemplo;
- Móveis: são os bens concretos, mas sem fixação ao solo. Podem ser trocados de lugar sem prejuízos, como máquinas, utensílios, estoques, animais e dinheiro;
- Imóveis: são fixos e não podem ser alterados de lugar sem danos, por exemplo, edifícios, árvores e terrenos.
Direitos
São itens que podem ser cobrados, mas estão em posse de terceiros. Um exemplo claro é a venda feita a prazo. O pagamento pode ser solicitado e quem comprou a mercadoria tem o dever de quitá-lo.
Obrigações
São valores que precisam ser pagos pelo indivíduo. Encaixam-se, aqui, os empréstimos, os financiamentos, os salários de funcionários, as contas de consumo e mais.
Ainda é importante destacar que o patrimônio financeiro faz parte do pessoal. Ele consiste no dinheiro que uma pessoa tem na conta-corrente ou aplicado em investimentos.
Como construir um patrimônio pessoal rentável?
Com esses aspectos claros, chega o momento de saber como formar seu patrimônio pessoal. Existem várias boas práticas que ajudam a chegar lá. Veja quais são elas.
Elabore um planejamento financeiro
Defina quais são seus objetivos e o que pretende alcançar. Faça uma planilha com todas as suas metas e determine o prazo de cada uma delas. A partir disso, acompanhe se elas estão sendo conquistadas.
Ao mesmo tempo, liste todos os seus gastos e ganhos, e analise sua situação financeira. Faça o acompanhamento mensal, inclusive dos menores valores. Isso trará uma visão clara de como você pode otimizar seus recursos.
Reduza seus gastos mensais
Corte os supérfluos e otimize seus gastos. Veja quais itens podem ser eliminados ou reduzidos, por exemplo, academia, pacote de TV a cabo e internet.
Essa análise depende das suas prioridades, mas o objetivo é deixar um percentual maior da sua renda para investir. A partir disso, você começa a construir seu patrimônio pessoal.
Comece a investir para construir seu patrimônio pessoal
Uma das maneiras mais seguras de garantir seu futuro é por meio dos investimentos. Eles podem ser tanto da renda fixa quanto da variável. O importante é avaliar a sua realidade e seu perfil de investidor antes de aplicar seu dinheiro.
De toda forma, existem várias opções para quem quer construir um patrimônio pessoal. Veja algumas delas:
- Tesouro Direto: são os títulos públicos. Eles podem ser prefixados ou variar conforme a Selic e o IPCA. A escolha da melhor opção depende da situação econômica. A liquidez é alta;
- CDB: são títulos privados. Costumam ser pós-fixados e atrelados ao CDI, taxa que fica próxima à Selic. Podem ter liquidez alta ou somente no vencimento;
- LCI e LCA: são títulos privados voltados para o financiamento das atividades imobiliárias e agropecuárias. Tendem a ter liquidez baixa ou somente no vencimento. Geralmente, são pós-fixados;
- Ações: são ativos negociados na bolsa de valores. Apresentam risco mais alto, mas potencial de ganhos mais elevado. São boas alternativas para períodos em que a renda fixa rende pouco.
É importante destacar que as ações podem ser negociadas na B3, bolsa de valores brasileira, ou no exterior. No caso das internacionais, há vários benefícios. De um lado, você diversifica seus investimentos. De outro, tende a ganhar mais, porque o dólar está, historicamente, sempre valorizado em relação ao real.
Por isso, é uma boa ideia optar pelas ações internacionais para construir seu patrimônio pessoal. Seguindo a ideia da diversificação, invista também na renda fixa para potencializar seus ganhos e reduzir seus riscos. Essa é a regra de ouro dos investimentos.
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Resumindo
Os patrimônios são bens, direitos e obrigações. Podem ser desde um imóvel até um valor a pagar, passando por carros, financiamentos e investimentos.
O cálculo é feito pela soma dos ativos e consequente subtração dos passivos.
É preciso evitar os gastos excessivos e investir.