Payroll deve dar mais razões para o Fed se preocupar com a inflação

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (09) com variação de -1,1%, valendo R$6,0364, após ter começado o dia cotado a R$6,1058. O euro fechou o pregão com variação de -1,3%, valendo R$6,2163  após ter iniciado o dia em R$6,3005.

O dólar iniciou esta sexta-feira (10) cotado a R$6,0366 e o euro abriu o dia cotado a R$6,2151. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

08h00 – China – Novos Empréstimos (dez)

10h30 – EUA – Relatório de Emprego (Payroll) não-agrícola (dez)

10h30 – EUA – Taxa de Desemprego nos EUA (Dez)

Brasil

09h00 – IBGE – IPCA (dez)

10h00 – ANFAVEA – Produção de Veículos (dez)

10h00 – ANFAVEA – Produção de Veículos

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta sexta-feira (10), importantes indicadores econômicos serão divulgados, trazendo dados relevantes para o mercado brasileiro e internacional. 

No Brasil, o IBGE divulgará o IPCA de dezembro. O consenso de mercado aponta para uma aceleração do índice a 0,57%, o que encerraria 2024 com uma inflação acumulada de 4,9%. O dado é aguardado com atenção, pois indicará como os preços fecharam o ano e dará pistas sobre as expectativas para 2025.

Ainda no cenário doméstico, a ANFAVEA divulgará os números de produção de veículos referentes a dezembro. Nas leituras anteriores, foram registradas quedas de 5,2% e 4,5%, respectivamente. 

Nos Estados Unidos, o foco está no relatório de emprego (Payroll) não-agrícola de dezembro. O mercado projeta a criação de 164 mil vagas, um número inferior à leitura anterior, de 227 mil, mas que ainda reflete um mercado de trabalho aquecido. 

Além disso, a taxa de desemprego deve permanecer em 4,2%, consolidando o cenário de estabilidade no emprego. 

No mercado cambial, espera-se uma valorização do dólar frente ao real após a desvalorização intensa de ontem, influenciada pelo feriado que manteve os mercados americanos fechados.

Real x Euro

Nesta sexta-feira (10), o mercado acompanha com atenção os desdobramentos internacionais, mas com poucos dados divulgados até o momento. 

Na China, a divulgação dos números de novos empréstimos referentes a dezembro, prevista para às 8h no horário de Brasília, não ocorreu, deixando investidores sem um importante termômetro do dinamismo econômico no final do ano passado.

Na Europa, o cenário é marcado pela escassez de indicadores relevantes, com os mercados direcionando suas atenções para os dados de emprego nos Estados Unidos, que devem fornecer pistas sobre os próximos passos da política monetária americana. 

A trajetória dos juros nos EUA segue como um dos principais fatores de influência nos mercados globais, especialmente em relação às moedas.

Com esse pano de fundo, a expectativa no mercado cambial é que o euro ganhe espaço frente ao real.

Seguimos de olho!