Política deve trazer volatilidade ao mercado nesta sexta-feira

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (08) com variação de 0,2%, valendo R$5,2110, após ter começado o dia cotado a R$5,2029. O Euro fechou o pregão com variação de 0,6%, a R$5,5019, após ter iniciado o dia em R$5,4686.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (09) cotada a R$5,2110, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5020.

Agenda de hoje

Exterior

10h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (nov)

12h00 – EUA – Vendas no atacado (out)

15h00 – EUA – Contagem de sondas Baker Hughes (semanal)

Brasil

05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)

08h00 – IGP-M 1ª prévia (dez)

09h00 – IPCA (nov)

10h00 – Índice de Confiança do Empresário Industrial (dez)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Em dia de agenda relativamente fraca, o mercado deve estar mais um dia de olho nas notícias relacionadas à PEC da transição e aos possíveis anúncios do primeiro grupo de ministros do novo governo.

No campo dos indicadores, o IBGE deve divulgar os dados oficiais de inflação relativos ao mês de novembro. O percentual deve vir ligeiramente acima do projetado pelo mercado, mas nada que comprometa o movimento de desinflação em curso.

Depois de quatro leituras consecutivas em deflação, a primeira prévia do IGP-M mostrou avanço dos preços em dezembro. Dados do IBRE mostraram variação de 0,35% ante queda de 0,60% na primeira prévia de novembro.

O mercado de câmbio deve abrir o dia sem direção à espera dos anúncios do governo de transição.

Real x Euro

Uma pesquisa realizada pelo Bank of England, autoridade monetária do Reino Unido, mostrou que a população espera por um processo de desinflação para os próximos 12 meses.

A pesquisa, realizada em parceria com a Ipsos, mostra que a expectativa de inflação para 12 meses meses à frente é de 4,8%, um ligeiro recuo em relação à última pesquisa, feita em agosto deste ano.

O mercado pode ser beneficiado em alguma medida depois que o governo chinês informou que a inflação anual cedeu de 2,1% em outubro para 1,6% no mês passado, refletindo, em parte, o desaquecimento da demanda por conta das restrições sanitárias em curso no país.

Uma menor pressão inflacionária na China pode ajudar o banco central chinês a adotar uma política monetária expansionista nos próximos meses.

O mercado abre o dia sem direção, refletindo o ambiente de incerteza doméstica.

Seguimos de olho.

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