Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,8714 na segunda-feira (12/jun), um nível 1,84% menor que a abertura da semana anterior (5/jun). A cotação da moeda estrangeira registrou queda ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (16/jun) cotado a R$4,7982, patamar 2,46% menor que a abertura da sexta-feira anterior (09/jun). Entre as aberturas desta sexta (16) e da última segunda-feira (5), vimos uma valorização do Real em relação ao dólar de 3,32%.
Um dos pontos altos desta semana foi a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA. Segundo o escritório de estatísticas do trabalho (BLS, na sigla em inglês) o IPC aumentou 0,1% no mês de maio, percentual ligeiramente abaixo do que havia sido projetado pelo mercado, +0,2%.
Com o resultado do mês passado, a variação acumulada em 12 meses cedeu de 4,9% para 4,0%, o nível mais baixo desde março de 2021, que antecedeu a forte escalada dos preços aos consumidores. O núcleo de inflação, medida que expurga da conta os itens mais voláteis, como energia e alimentos, subiu 0,4% no mês passado.
Embora a variação do núcleo ainda preocupe, o percentual veio em linha com o mercado e traz bons sinais ao Federal Reserve. Falando em Fed, o banco central estadunidense optou por manter inalterada a taxa de juros do país.
Novos aumentos podem ser necessários para empurrar a inflação de volta à meta, mas a expectativa é de que a autoridade monetária norte-americana tenha interrompido, definitivamente, o ciclo de elevação dos juros por lá. Para bater o martelo, a economia dos EUA precisa enviar sinais inequívocos de que finalmente está desacelerando.
Confira no De Olho no Câmbio #229 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
Aproveite e confira a cotação do dólar hoje e se inscreva em nosso sistema de alertas para ser notificado sobre variações importantes!