Começamos a semana com o dólar cotado a R$4,9389 na segunda-feira (08/mai), um nível 1,0% menor que a abertura da semana anterior (02/mai). A cotação da moeda estrangeira registrou queda ao longo desta semana e o dólar abriu o pregão desta sexta-feira (12/mai) cotado a R$4,9400 – patamar 1,0% menor que a abertura da sexta-feira anterior (05/mai). Entre as aberturas desta sexta (12) e da última segunda-feira (08), vimos estabilidade do Real em relação ao dólar.
Depois da falência de três bancos regionais importantes, os Estados Unidos agora temem que outras duas instituições se mostrem insolventes nos próximos dias. O PacWest Bancorp e o Western Alliance viram os preços de suas ações caírem cerca de 50% em um único dia depois que investidores sugeriram a presença de dificuldades financeiras.
De modo geral, é correto afirmar que o Fed, o banco central dos Estados Unidos, encerrou o ciclo de alta de juros. No entanto, com esses problemas pipocando no mercado bancário local, crescem as chances de que o processo de cortes das taxas comece ainda em 2023 por lá.
Além deste cenário potencialmente catastrófico nos Estados Unidos, o Brasil também acabou colocando lenha na fogueira do câmbio. Enquanto nos Estados Unidos o desmantelamento do setor bancário poderia exigir do Fed o início prematuro dos cortes de juros, por aqui, a inflação persistentemente elevada dá fôlego para que o Banco Central do Brasil sustente a taxa Selic no atual patamar de 13,75%.
Juros potencialmente baixos lá e realisticamente elevados aqui. o resultado desta conta é dólar para baixo.
Confira no De Olho no Câmbio #224 a relação Real vs Euro e do Real vs Libra Esterlina.
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