Economia e mercado

Risco fiscal deve continuar desvalorizando o real

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (24) com variação de +0,3%, valendo R$5,2434, após ter começado o dia cotado a R$5,2293. O Euro fechou o pregão com variação de +0,9%, a R$5,5536, após ter iniciado o dia em R$5,5027.

A moeda americana iniciou esta segunda-feira (27) cotada a R$5,2611, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5350.

Agenda de hoje 

Exterior

08h00 – EUA – Pedidos de bens duráveis (mai)

11h00 – EUA – Vendas pendentes de moradia (mai)

Brasil

05h00 – Índice de preços ao consumidor (semanal)

08h00 – INCC-M (jun)

08h00 – Sondagem da construção (jun) 

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo, o G7, continua em reunião e passou a discutir novas sanções à Rússia, que deu o seu primeiro calote desde 1918.

O impacto de um default russo ainda é incerto, haja vista que o não pagamento dos US$100 milhões devidos em juros não se deu por insolvência, mas pela incapacidade de os russos acessarem o sistema bancário internacional.

O preço do barril de petróleo subia na manhã desta segunda (27) antes das definições do G7 acerca do retorno das negociações nucleares com o Irã, que deve voltar a fornecer a commodity ao mercado norte-americano.

Como a agenda está relativamente vazia, deve pesar sobre a cotação do real, o andamento da PEC 16, que aumenta o piso de pagamento do Auxílio Brasil de R$400,00 para R$600,00 e cria um voucher caminhoneiro no valor de R$1.000,00 por mês.

Segundo o governo, espera-se impacto fiscal de quase R$35 bilhões que seriam pagos por fora do teto constitucional.

Esse malabarismo fiscal deve atuar em desfavor da moeda brasileira.

Real x Euro

Na Europa, o Banco Central Europeu continua atuando para impedir o que tem sido chamado de fragmentação, que é o aumento desigual dos rendimentos dos títulos públicos dos membros que compõem a Zona do Euro.

Essa fragmentação ocorre dias depois que a autoridade monetária local confirmou que seria mesmo em julho o primeiro aumento da taxa básica de juros depois de muito anos.

O BCE também discute a melhor forma de realizar a normalização da política monetária sem que isso agrave ainda mais o quadro econômico da Europa.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

André Galhardo

Economista-chefe da Análise Econômica, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.”

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