Setembro finaliza com queda no desemprego e crescimento da dívida pública

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (28) com variação de -0,2%, valendo R$5,0331, após ter começado o dia cotado a R$5,0436 O Euro fechou o pregão com variação de 0,3%, a R$5,3145, após ter iniciado o dia em R$5,2968.

O dólar iniciou esta sexta-feira (29) cotado a R$5,0330 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3343. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Reino Unido – PIB (Segundo Trimestre)

06h00 – Zona do Euro – IPC (Set) (Provisório)

09h30 – EUA – Rendas Pessoais (Ago)

09h30 – EUA – Gastos Pessoais (Ago)

09h30 – EUA – Índice de Preços PCE (Ago)

Brasil

08h30 – BACEN – Estatísticas Fiscais (Ago)

09h00 – IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Setembro se fecha com a divulgação da PNAD Contínua, assim como os dados de estatísticas fiscais do Brasil.

Conforme indicaram as expectativas da Análise Econômica, a taxa de desemprego brasileira recuou 0,1% no mês, atingindo o patamar de 7,8%. 

A evolução do mercado de trabalho está de acordo com o crescimento tímido da economia nacional e deve seguir neste ritmo ao longo do ano, ao menos até que os cortes na Selic comecem a afetar o nível de atividade.

Os números do governo, por sua vez, trazem notícias menos animadoras. A Dívida Bruta/PIB cresceu 0,3% em agosto, para 74,1%. A mudança ocorreu após um novo déficit primário, desta vez de R$22,8 bilhões.

Embora a última Ata do Copom tenha denotado a perspectiva de mais quedas de 0,5% nos juros durante o ano, a expansão fiscal desordenada arrisca reduzir, ou mesmo fechar, as janelas para novos cortes.

Já nos Estados Unidos, a principal novidade vem com o Índice de Preços PCE, o segundo indicador de inflação de maior relevância no país, que será divulgado mais tarde.
Assim como o IPC, a expectativa é de que o PCE de agosto aponte para uma aceleração do nível de preços, em torno de 0,5%.

No meio do mês, o Federal Reserve optou por manter as taxas de juros inalteradas, a despeito de todos os indícios de que a economia americana permanecia acelerada. Os números mais recentes, contudo, incluindo PCE, sugerem que o ciclo de altas deve ser retomado em novembro.

Dessa forma, esperamos uma desvalorização do real frente ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

Na Zona do Euro, o resultado provisório do IPC de setembro indica um crescimento de 0,3%.

Apesar de representar uma redução quando comparado aos 0,5% de agosto, o indicador confirma que as pressões inflacionárias permanecem descontroladas.

Diferentemente dos EUA e Inglaterra, o bloco decidiu elevar seus juros novamente em setembro, mesmo quando a maioria do mercado dava o ciclo de altas como encerrado. A inflação resiliente, porém, sugere que mais aumentos podem ser necessários em 2023.

Assim, nossa expectativa é de que a moeda brasileira também se desvalorize em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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