Saber o que é BDR é uma dúvida comum entre investidores que estão começando no mercado financeiro. Os BDRs, ou Brazilian Depositary Receipts, são uma maneira de investir em ações de empresas estrangeiras sem precisar sair do Brasil.
Também conhecidos como CDVM (Certificado de Depósito de Valores Mobiliários), os BDRs eram restritos apenas a investidores qualificados, aqueles com mais de R$ 1 milhão em investimentos.
Neste post, você vai saber o que são os BDRs, como funcionam, quais suas vantagens e como você pode incluí-los em sua estratégia de investimentos. Continue lendo para entender tudo sobre essa modalidade de investimento e como ela pode beneficiar sua carteira.
A Remessa Online não faz recomendações de investimento. Este é apenas um conteúdo informativo sobre BDRs.
BDR, ou Brazilian Depositary Receipt, é um certificado emitido no Brasil que representa ações de empresas estrangeiras. Ele permite que investidores brasileiros tenham acesso ao mercado internacional de ações sem precisar abrir conta em corretoras fora do país. Nesse caso, o investidor não adquire diretamente a ação, mas um certificado que a representa.
Em resumo, uma instituição depositária brasileira adquire ações de uma empresa estrangeira e emite certificados correspondentes no Brasil. Esses certificados são negociados na B3, a bolsa de valores brasileira.
Até o final de 2020, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) eram restritos a investidores qualificados, ou seja, aqueles com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras. No entanto, a partir de setembro de 2020, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) expandiu o acesso, permitindo que todas as pessoas físicas pudessem investir em BDRs de Nível I.
BDRs são recibos negociados na bolsa brasileira, em reais, que representam ações de empresas estrangeiras. As ações, por outro lado, são negociadas na bolsa de origem da empresa, como a bolsa americana, onde são transacionadas em dólar, e representam uma participação acionária direta na empresa.
Para investir em BDRs não é preciso abrir contas em corretoras internacionais. Por eles serem negociados na bolsa de valores brasileira, basta ter uma conta em corretora nacional para fazer investimentos nesse tipo de ativo.
É possível ganhar dinheiro a partir da valorização dos BDRs ou pelo pagamento de dividendos. A valorização ocorre quando o valor das ações subjacentes das empresas estrangeiras aumenta. Já os dividendos são pagos pelas empresas estrangeiras e repassados aos donos dos BDRs no Brasil.
Sim, os BDRs pagam dividendos, que são parte dos lucros de uma empresa distribuídos aos acionistas. No caso dos BDRs, os investidores no Brasil recebem esses pagamentos convertidos para reais, de forma proporcional à quantidade de BDRs que possuem, assim como os acionistas da empresa estrangeira.
Os BDRs permitem que investidores brasileiros diversifiquem seu portfólio com ações de empresas estrangeiras, sem a necessidade de abrir contas em corretoras no exterior.
Como são negociados na B3, a bolsa de valores brasileira, os BDRs podem ser comprados e vendidos em reais, utilizando as mesmas plataformas de negociação já conhecidas pelos investidores no Brasil.
Investir em BDRs possibilita a exposição a diferentes economias e setores, o que diminui a dependência do mercado brasileiro e potencialmente reduz riscos de volatilidade do mercado brasileiro e a exposição a crises econômicas locais.
Investidores em BDRs têm direito a receber dividendos das empresas estrangeiras, convertidos em reais e creditados diretamente em suas contas.
Investir em BDRs pode servir como uma forma de proteção cambial, já que a valorização de moedas estrangeiras frente ao real pode aumentar o valor dos ativos em BDR.
A liquidez dos BDRs pode ser menor em comparação com ações de empresas brasileiras, especialmente para BDRs de empresas menos conhecidas. Isso pode dificultar a compra e venda rápida dos ativos, afetando a capacidade do investidor de movimentar seu capital.
Investidores de BDRs podem ter acesso limitado às informações detalhadas sobre as empresas estrangeiras representadas. Essa desvantagem pode dificultar a avaliação correta dos investimentos e a tomada de decisões informadas.
O mercado de BDRs geralmente oferece um número menor de empresas em comparação com a quantidade de ações disponíveis diretamente em bolsas internacionais. Isso pode restringir as escolhas dos investidores e limitar a diversificação da carteira.
Investir em BDRs pode envolver taxas extras, como custos de administração e corretagem. Além disso, há impostos sobre dividendos e ganhos de capital, o que pode reduzir a rentabilidade do investimento.
Ao investir em BDRs, os investidores não compram as ações diretamente, mas sim recibos que representam esses ativos. Isso significa que os investidores não têm direitos de propriedade direta sobre as ações estrangeiras, o que pode limitar sua influência nas decisões corporativas e em outras ações de governança da empresa.
Os ganhos de capital com a venda de BDRs são tributados pelo Imposto de Renda, com uma alíquota de 15% para operações comuns e 20% para day trade. Já os custos incluem taxas de corretagem e administração que variam conforme a corretora.
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são classificados em dois tipos principais: Patrocinados e Não Patrocinados, dependendo de como são trazidos para o mercado brasileiro.
Os BDRs Não Patrocinados Nível I são emitidos sem a participação direta da empresa estrangeira emissora. Nesse caso, a instituição depositária brasileira é responsável pela emissão dos certificados e pela divulgação das informações financeiras da empresa no Brasil. Esses BDRs podem ser negociados por qualquer investidor e representam a maioria dos BDRs disponíveis na B3.
Os BDRs Patrocinados envolvem a participação direta da empresa estrangeira, que contrata uma instituição depositária no Brasil para emitir os BDRs. Esse tipo de BDR é subdividido em três níveis: I, II e III, com base na forma de distribuição e no volume de informações exigidas.
Os BDRs Patrocinados Nível I não requerem registro da empresa emissora na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e só podem ser negociados em mercados de balcão não organizados ou em segmentos específicos da bolsa. Quando distribuídos em oferta pública, deve ser por esforços restritos, limitando a compra a 50 investidores. A instituição depositária precisa divulgar no Brasil todas as informações obrigatórias da empresa emissora em seu país de origem, mas as demonstrações financeiras não precisam seguir normas contábeis brasileiras nem ser convertidas para reais.
Os BDRs Patrocinados Nível II exigem que a empresa emissora tenha registro na CVM e podem ser negociados no pregão da bolsa ou em balcão organizado. As empresas emissoras devem cumprir regras de transparência e governança similares às das empresas brasileiras de “Categoria A” da CVM. As ofertas públicas desses BDRs são restritas a um público-alvo específico.
Os BDRs Patrocinados Nível III exigem registro na CVM e podem ser negociados na bolsa ou em balcão organizado, seguindo as mesmas regras de transparência e governança da CVM. As ofertas públicas desses BDRs podem ser amplas, permitindo a captação de um número maior de investidores no mercado brasileiro.
Para negociar BDRs na B3, você deve abrir uma conta em uma corretora de valores autorizada a operar no Brasil. Esse processo é semelhante ao de abrir conta para investir em ações ou fundos de investimento.
Existem muitas empresas estrangeiras cujas ações são negociadas na B3 por meio de BDRs. Para escolher em qual investir, é necessário analisar as características do negócio, a saúde financeira da empresa e o setor em que ela opera, além do momento de mercado. Também é importante avaliar o Nível do BDR, se I, II ou III.
Para investir em BDR, acesse o home broker da sua corretora e emita uma ordem de compra usando o ticker da empresa. As negociações na B3 ocorrem das 10h às 18h nos dias úteis.
Investir em BDRs pode valer a pena dependendo dos objetivos e perfil do investidor. Eles oferecem uma forma prática de acessar o mercado internacional sem a necessidade de abrir contas em corretoras estrangeiras. No entanto, é importante considerar algumas desvantagens. As taxas e tributações podem ser mais altas do que investir diretamente em ações brasileiras. Além disso, os investidores não compram a ação diretamente, mas sim um recibo, o que pode limitar o controle e a influência sobre as decisões da empresa.
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BDR, ou Brazilian Depositary Receipt, é um certificado emitido no Brasil que representa ações de empresas estrangeiras. Ele permite que investidores brasileiros tenham acesso ao mercado internacional de ações sem precisar abrir conta em corretoras fora do país. Nesse caso, o investidor não adquire diretamente a ação, mas um certificado que a representa.
BDRs são recibos negociados na bolsa brasileira, em reais, que representam ações de empresas estrangeiras. As ações, por outro lado, são negociadas na bolsa de origem da empresa, como a bolsa americana, onde são transacionadas em dólar, e representam uma participação acionária direta na empresa.
É possível ganhar dinheiro a partir da valorização dos BDRs ou pelo pagamento de dividendos. A valorização ocorre quando o valor das ações subjacentes das empresas estrangeiras aumenta. Já os dividendos são pagos pelas empresas estrangeiras e repassados aos donos dos BDRs no Brasil.
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