O planejamento de viagem exige atenção a vários fatores. Entretanto, é comum focar apenas em questões bastante conhecidas, como a organização do orçamento, a compra de passagens, renovação de passaporte, obtenção do visto e reservas de hospedagem.
Porém, é normal que sejam exigidos outros documentos, como os comprovantes de vacinação. Pode parecer desnecessário, mas elas têm um papel importante na preservação da saúde das pessoas. Por isso mesmo, vale a pena se informar sobre o assunto.
Neste conteúdo, você aprenderá a importância das vacinas, quais são as mais comuns e as principais dicas para deixar a sua carteirinha em dia. Continue a leitura e se informe!
Quais são as vacinas mais comuns entre as exigências?
As regras costumam variar bastante, já que cada país tem as próprias regras sobre políticas de vacinação, assim como riscos em relação às doenças. Contudo, existem algumas que são recorrentes e são indicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São elas:
- • Difteria, uma doença bacteriana aguda;
- • Febre amarela, transmitida pelo aedes aegypti;
- • Febre tifóide, uma doença causada pela Salmonella;
- • Poliomielite, que pode levar à paralisia;
- • Hepatite A e B, ambas causadas por vírus, sendo o tipo B o mais grave;
- • Tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola;
- • Tétano, que pode acometer o indivíduo por meio de ferimentos e lesões de pele;
- • Raiva, transmitida pela mordida de alguns animais.
Os países com maior exigência em relação ao volume de vacinas ficam na África e no oeste da Ásia, como a África do Sul, o Egito e a Arábia Saudita. Nas Américas do Sul e Central também é comum que existam exigências. No entanto, ao viajar para outras regiões também podem ter exigências.
Como descobrir quais são as vacinas para viajar?
Após conhecer as principais vacinas, a dúvida mais frequente é de que maneira descobrir quais são as exigências de viagem. Como não existe um padrão ou regra única para todos os destinos, podem surgir dificuldades para identificar o que é necessário.
Nesse caso, você pode consultar o sistema de emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CVIP). O site conta com uma aba chamada”Exigências de viagem”. Nela, você acessa uma barra de pesquisa e pode preencher com o nome de um ou mais países.
Em seguida, o país será listado informando se existem informações de saúde registradas e com um link para ver os detalhes à direita. Ao visualizar os detalhes, você pode verificar as informações de saúde, indicando se há recomendação ou exigência de vacina. Ainda, é possível consultar algumas orientações gerais sobre o país, como as regras a respeito do CVIP e a validade.
Ainda, vale sempre ter atenção às regras referentes ao COVID-19. Com o início das vacinações, com o tempo é possível que ela seja incluída nas exigências de alguns países. Diante de dúvidas, você pode se informar com um profissional, como nas agências de viagens ou companhias aéreas que fazem o trajeto.
Quais são as vacinas necessárias para viajar no Brasil?
Existem algumas regiões do Brasil que recomendam vacinas para viajar. A principal é a febre amarela, que deve ser tomada a partir dos 9 meses de idade por pessoas que forem para um destes estados:
- • Acre;
- • Amapá;
- • Bahia (apenas áreas indicadas);
- • Distrito Federal;
- • Espírito Santo;
- • Goiás;
- • Maranhão;
- • Mato Grosso;
- • Mato Grosso do Sul;/
- • Minas Gerais;
- • Pará;
- • Paraná;
- • Piauí;
- • Rio de Janeiro;
- • Rio Grande do Sul;
- • Rondônia;
- • Roraima;
- • Santa Catarina;
- • São Paulo.
No entanto, vale destacar que é apenas uma recomendação. Ou seja, o viajante não é obrigado a tomar as vacinas para visitar os estados citados. Entretanto, considerando que há maior risco de infecção pela doença, vale considerar essa alternativa.
Como obter o CVIP?
Para comprovar que você tomou as vacinas obrigatórias, é preciso obter o CVIP. O procedimento é simples: comece tomando as vacinas exigidas, considerando o prazo da vacina. No caso da febre amarela, ela deve ser tomada com 10 dias de antecedência.
A solicitação do certificado é feita pela internet, no portal gov.br. Você precisa fazer o seu cadastro, caso ainda não tenha, confirmando diversas informações que visam validar a sua identidade. Os passos são simples:
- • Confirme os dados que aparecem na tela;
- • Preencha o estado e cidade de residência;
- • Siga para a próxima tela;
- • Insira o tipo de vacinam, lote e data;
- • Anexe os documentos (frente e verso do cartão de vacina);
- • Envie a solicitação.
Se precisar da CVIP para mais de uma vacina, é preciso solicitar mais de um documento. O prazo de análise é de até 10 dias úteis e o certificado é enviado por e-mail, para ser impresso pelo solicitante. Ele é assinado eletronicamente pela Anvisa e deve ser assinado pelo viajante após a impressão, garantindo toda a segurança necessária para viajar.
Ainda, vale destacar que não há uma validade para o documento. Contudo, se alguma vacina contar com a necessidade de reforços após determinados períodos, pode ser necessário atualizar as doses para não ter problemas devido ao prazo. Isso porque ele também indica o lote e a data da vacina que foi tomada.
E se não for possível tomar a vacina?
Existem pessoas que não podem tomar as vacinas devido às restrições de saúde, como alergia a componentes, gravidez e outras contraindicações. Isso não impede a viagem, mas exige a adoção de outras medidas. É preciso consultar um médico para fazer uma avaliação detalhada e confirmar se, realmente, não é possível se vacinar.
Se o impedimento for confirmado, é preciso ter um atestado de isenção de vacinação, que indicará a condição médica que impede o procedimento. O ideal é utilizar o modelo de certificado de isenção de vacinação para evitar imprevistos.
Qual é o custo envolvido no processo?
Uma das dúvidas recorrentes sobre isso é o custo para conseguir se vacinar e regularizar a documentação, para incluí-lo no planejamento financeiro da viagem. Como no Brasil as vacinas que costumam ser exigidas são gratuitas, não há custos relacionados ao procedimento de vacinação.
Basta se dirigir a unidade básica de saúde (posto do SUS) que preste o serviço com a sua carteirinha e solicitar as doses necessárias. No entanto, é possível se vacinar em clínicas particulares e, nesse caso, haverá cobrança. Aqui, os custos variam, então solicite informações diretamente ao estabelecimento de saúde.
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Para isso, basta ter uma conta internacional para encaminhar os valores e eles ficarão disponíveis em até um dia útil. Assim, o seu dinheiro rende mais para garantir os melhores momentos em sua viagem.
Depois de conhecer a lista de vacinas para viajar, não se esqueça de pesquisar todos os detalhes sobre o seu destino para atualizar a sua carteirinha e conseguir a documentação necessária. Fazendo isso, você também protege a sua saúde e a de outras pessoas.
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RESUMINDO
As vacinas variam bastante conforme a região, mas algumas são mais comuns. Veja só:
• Difteria;
• Febre amarela;
• Febre tifóide;
• Poliomielite;
• Hepatite A e B;
• Tríplice viral;
• Tétano;
• Raiva.
Consulte pelo site da CVIP, pesquisando o nome do país destino. Assim, é possível entender as condições de saúde na região e se há recomendação ou obrigatoriedade para vacinas.
A mais recomendada para diversas regiões é a da Febre Amarela. Veja os estados de maior risco:
• Acre;
• Amapá;
• Bahia (apenas áreas indicadas);
• Distrito Federal;
• Espírito Santo;
• Goiás;
• Maranhão;
• Mato Grosso;
• Mato Grosso do Sul;
• Minas Gerais;
• Pará;
• Paraná;
• Piauí;
• Rio de Janeiro;
• Rio Grande do Sul;
• Rondônia;
• Roraima;
• Santa Catarina;
• São Paulo.
Tome as vacinas exigidas, preencha o formulário de solicitação no portal da internet e envie os documentos solicitados. O prazo de análise é de 10 dias e o documento é enviado por e-mail. Caso não seja possível se vacinar por restrições de saúde, você precisará de um atestado médico ou certificado de Isenção de Vacinação.
A boa notícia é que tanto as vacinas quanto o CVIP são gratuitos. No entanto, em relação à vacinação, algumas também são disponibilizadas em clínicas particulares, com custos que variam conforme o local.