Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (7) com variação de -0,2%, valendo R$4,8729, após ter começado o dia cotado a R$4,8815 O Euro fechou o pregão com variação de -0,6%, a R$5,2121, após ter iniciado o dia em R$5,2405.
O dólar iniciou esta quarta-feira (8) cotado a R$4,8729 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2021. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
04h00 – Alemanha – IPC (Out)
07h00 – Zona do Euro – Vendas no Varejo (Set)
22h30 – China – IPC (Out)
22h30 – China – IPP (Out)
Brasil
08h00 – FGV – IPC-S – 1ª quadrissemana (Semanal)
08h00 – FGV – IGP-DI (Out)
08h30 – BACEN – Estatísticas fiscais (Out)
09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional (Set)
09h00 – IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio (Set)
12h30 – BACEN – Fluxo Cambial (Semanal)
14h30 – BACEN – IC-Br (Out)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Começamos a quarta-feira (08) com uma continuidade do movimento de apreciação do real, assim como uma ampla agenda de indicadores.
A começar pelos dados de inflação, foram divulgadas a primeira leitura do IPC-S de novembro, assim como do IGP-DI de outubro, ambos produzidos pela FGV. Os índices demonstraram uma variação de 0,53% e 0,51%, respectivamente.
Foram apresentadas também as estatísticas fiscais de setembro. No mês, o governo registrou um déficit primário de R$18,1 bilhões, o quinto mês de saldo negativo em sequência.
Já nos indicadores de atividade econômica, o varejo brasileiro cresceu 0,6% em setembro, número superior às expectativas do mercado. O resultado vem após a queda de 0,1% em agosto e contribui para a variação de 3,3% nos últimos doze meses.
Assim, esperamos que o real siga seu movimento de valorização ao longo do dia.
Real x Euro
Apesar do contexto desfavorável das economias europeias, números um pouco mais favoráveis acerca da inflação vêm sendo apresentados nas últimas semanas.
Dessa vez, o resultado foi referente ao IPC da Alemanha em outubro, que permaneceu estável durante o mês.
Como dito, porém, a Zona do Euro não vive seus melhores momentos em termos de atividade econômica, como foi demonstrado pelos dados do varejo em setembro, que mostraram recuo de 0,3%, o oitavo mês sem crescimento para o setor.
A despeito do arrefecimento econômico, a desaceleração dos índices de preços, ainda que seja cedo para dizer se tal queda será persistente, reduz a possibilidade de novos aumentos dos juros na Zona do Euro.
Dessa forma, esperamos que a moeda brasileira também ganhe força em relação ao euro.
Seguimos de olho!